Ciclo Operacional: o que é, importância e como gerenciar

Ciclo operacional

Ter conhecimento e controle sobre o funcionamento da operação é fundamental para uma gestão eficiente. Para que isso seja possível, é necessário saber como gerenciar o ciclo operacional.

Ele engloba todas as fases da operação de um negócio, incluindo sua saúde financeira. Continue lendo e saiba o que é o ciclo operacional e como gerenciá-lo. Boa leitura!

O que é o ciclo operacional de uma empresa?

O ciclo operacional de uma empresa refere-se ao tempo médio que uma organização leva desde a aquisição de matéria-prima até a conversão dessa matéria-prima em produtos acabados, a venda desses produtos e, finalmente, a recepção do pagamento dos clientes. Ou seja, esse ciclo envolve todas as atividades operacionais da empresa, desde o processo de produção até a obtenção de receitas. 

Portanto, ele é uma medida crucial para avaliar a eficiência do processo produtivo e a gestão de caixa da organização, já que um ciclo mais curto geralmente indica uma operação mais eficiente e uma necessidade de capital de giro menor. 

Assim, a análise cuidadosa do ciclo operacional ajuda os gestores a otimizar processos, melhorar o fluxo de caixa e tomar decisões estratégicas para garantir a sustentabilidade e o crescimento do negócio.

Qual a importância do ciclo operacional?

Por fornecer insights valiosos sobre a eficiência de um negócio, o ciclo operacional desempenha um papel importante na gestão empresarial . Sua clara compreensão permite que os gestores identifiquem áreas de melhoria no processo produtivo, minimizem a necessidade de capital de giro, otimizem o fluxo de caixa e, consequentemente, aumentem a rentabilidade da organização .

Além disso, a análise desse ciclo é crucial para a formulação de estratégias financeiras e decisões de investimento, proporcionando uma visão abrangente da eficiência operacional e indicando a necessidade de ajustes para enfrentar desafios competitivos no mercado.

Qual a diferença de ciclo operacional e financeiro?

Como foi apresentado acima, o ciclo operacional abrange todo o processo operacional da empresa, desde a etapa de compra com os fornecedores até a venda para os clientes

Já o ciclo financeiro segue a mesma lógica, mas envolve apenas a última etapa do ciclo operacional. Ele representa o tempo entre o pagamento dos fornecedores e o recebimento das vendas.

Dessa forma, os dois se relacionam, já que o ciclo financeiro faz parte do operacional e são complementares em uma organização. Juntos, eles têm a função de equilibrar o processo empresarial, mantendo todas as etapas bem alinhadas. 

Quais são as fases do ciclo operacional?

Como forma de identificar oportunidades de otimização, redução de custos e melhoria da eficiência operacional, o ciclo operacional é dividido em três fases:

Prazo Médio de Estoques (PME): também conhecido como ciclo econômico, é nesta fase que a empresa adquire os insumos necessários para a produção de seus produtos ou a prestação de serviços. Isso pode incluir a compra de matéria-prima, equipamentos e outros recursos essenciais para as operações. Nas indústrias esse período engloba também a parte de fabricação e transformação dos insumos em produto acabado.

Prazo Médio de Recebimento (PMR): durante esta fase, os insumos adquiridos na fase anterior são processados para criar produtos acabados ou para fornecer serviços. É o estágio em que ocorre a transformação dos recursos em produtos ou serviços que serão disponibilizados ao mercado.

Prazo Médio de Pagamento (PMP): após a produção, os produtos são colocados no mercado para venda. Nesta fase, a empresa busca atrair clientes, concluir transações de venda e receber pagamentos. 

Como calcular esse ciclo?

O cálculo do ciclo operacional é relativamente simples e pode até ser feito por softwares. Sua fórmula é a seguinte:

CO = Prazo Médio de Estocagem (PME) + Prazo Médio de Recebimento (PMR)

Com isso, quanto menor for este número, melhor para o desenvolvimento do negócio

O cálculo do prazo médio de estocagem é feito a partir da divisão entre o giro de estoque e quantidade de dias no ano (365). Já o cálculo do prazo médio de recebimento é feito com a divisão da receita líquida na empresa por 365 e o resultado dessa conta deve ser dividido pelo número médio de clientes anuais.

Exemplo de ciclo operacional

Para ficar mais fácil a compreensão, trouxemos um exemplo. Imagine que o prazo médio de estocagem seja de 25 dias e que o prazo médio de recebimento seja 30 dias. Para saber o ciclo operacional, basta somar esses dois valores:

CO = 25 + 30 = 55

Como o ciclo operacional afeta o fluxo de caixa?

Como pode ser percebido, há um impacto direto do ciclo operacional no fluxo de caixa, já que o tempo que decorre desde a aquisição de insumos até o recebimento dos pagamentos dos clientes pode impactar substancialmente a liquidez do negócio. 

Um ciclo operacional mais curto, onde a empresa consegue converter seus insumos em produtos acabados e, subsequentemente, em receitas rapidamente, tende a melhorar o fluxo de caixa, proporcionando uma rotação mais eficiente do capital investido. 

Por outro lado, um ciclo operacional mais longo pode aumentar a necessidade de capital de giro, pois a empresa pode enfrentar desafios de financiamento enquanto aguarda o retorno dos investimentos em estoque e recebíveis.

A relação entre o ciclo operacional e a gestão de estoque

A gestão de estoque desempenha um papel fundamental em várias etapas do ciclo operacional. Uma eficiente gestão de estoque pode encurtar o tempo que os produtos permanecem armazenados antes de serem vendidos, reduzindo assim o ciclo operacional. Por outro lado, um estoque excessivo pode prolongar o ciclo, aumentando a necessidade de capital de giro. Logo, encontrar o equilíbrio certo na gestão de estoque é crucial.

Dicas para gerenciar o ciclo operacional

Mesmo após entender como funciona o ciclo operacional, ainda podem surgir dúvidas em como de fato gerenciá-lo. Por isso, continue lendo e conheça algumas dicas!

Desenvolva um planejamento orçamentário

A primeira dica é desenvolver um planejamento orçamentário, já que um planejamento bem feito garante traz mais previsibilidade sobre as receitas e despesas da empresa. Esse documento orienta as decisões e torna mais fácil controlar tanto o ciclo operacional, como o financeiro. 

Reduza os prazos para recebimento de vendas

Quanto mais rápido um negócio receber os valores de venda, menor será o ciclo. Nesse sentido, a empresa irá evitar aqueles períodos de déficit no caixa. Para isso, deve-se negociar os prazos com os clientes. 

Negocie o prazo de pagamento com os fornecedores

Além de negociar o prazo com os clientes, a empresa também deve negociar o prazo de pagamento com os fornecedores. Dessa forma, a organização consegue uma janela maior para o valor das vendas que entrar no caixa e como consequência não ficará no vermelho. 

Tenha a tecnologia como aliada 

Um forte aliado na gestão de um ciclo operacional é um software para gestão empresarial (ERP). Ele contribui para a eficiência operacional, eliminando redundâncias e integrando processos, o que resulta em uma maior agilidade e produtividade. 

Além disso, a padronização de dados e a centralização das informações proporcionam uma visão holística do negócio, facilitando a tomada de decisões estratégicas mais informadas. A automação de tarefas rotineiras, como contabilidade, gestão de estoque e recursos humanos, não apenas economiza tempo, mas também minimiza erros humanos.

O ERPFlex

Analisar o ciclo operacional permite entender com maior clareza o funcionamento dos processos de entrada e saída de recursos e pode ser mais eficiente com um sistema ERP, como o ERPFlex

Somos um software que integra e automatiza processos e departamentos, incluindo a produção, compras, vendas, estoque, finanças, recursos humanos e muito mais. Nossa missão é proporcionar uma gestão empresarial eficiente através de uma plataforma intuitiva, acessível e segura.

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Governança de dados: vantagens, desafios e como implantar

governança de dados

À medida que as empresas de todos os setores crescem no meio digital, os dados rapidamente se tornam o ativo mais valioso que possuem. Com um grande volume de informações, é preciso pensar em formas de organizar a gestão da empresa.

É dessa forma que entra a governança de dados, que garante que as empresas melhorem sua transparência e processos internos, além de aumentar a competitividade e cumprir legislações, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Marco Civil da internet. Continue lendo e saiba os benefícios dessa forma de administração. Boa leitura! 

O que é governança de dados?

A governança de dados é uma forma de administração que consiste na integração de processos, obrigações, políticas, padrões e métricas. Ela é responsável por estipular quais são os dados e os métodos que serão usados para cada situação. 

Ou seja, dentro de uma organização ela é responsável por coletar dados, definir regras, validar juridicamente as informações e estipular responsáveis que podem utilizar os dados. 

Por isso, ela é um componente fundamental para apoiar a tomada de decisões informadas e para garantir o cumprimento das exigências legais, especialmente em um cenário cada vez mais orientado por dados.

Qual o papel da governança de dados?

Uma baixa qualidade dos dados pode afetar todos os setores de uma empresa, tornando impossível tomar decisões precisas ou assumir riscos calculados. Com isso, um dos principais objetivos da governança de dados é gerar transparência interna e externa para a organização. 

Além disso, essa ferramenta vincula departamentos de tecnologia e de negócios, tornando possível a automação de vendas, a redução de custos, o aumento da receita, entre outros. 

Tendência de crescimento de dados entre 2024 e 2029

A Mordor Intelligence, empresa de consultoria e inteligência empresarial, realizou uma pesquisa sobre o tamanho do mercado de governança de dados, que refletiu uma previsão de crescimento de dados gerados pelas organizações. 

O relatório foi segmentado por implantação, tamanho da empresa, componente, função de negócios, indústria de usuários finais e geografia. Como conclusão dos estudos, o tamanho desse mercado é estimado em US$ 3,27 bilhões em 2024, e deverá atingir US$ 8,03 bilhões até 2029.

Qual a diferença entre gestão de dados e governança de dados?

Apesar de serem utilizadas de forma intercambiável, a gestão de dados e a governança de dados são conceitos distintos. A gestão de dados refere-se às práticas e aos processos relacionados à coleta, armazenamento, processamento e recuperação de informações. Nesse sentido, ela está ligada às operações diárias, visando garantir a eficiência e a acessibilidade dos dados. 

Já a governança de dados vai além das operações diárias, sendo uma abordagem estratégica para assegurar que eles sejam gerenciados de maneira eficaz e alinhada aos objetivos organizacionais. Ou seja, ela estabelece políticas, padrões e diretrizes para garantir qualidade, segurança, conformidade e utilização ética dos dados.

Benefícios da governança de dados

A governança de dados permite que as organizações continuem atualizadas em mercados saturados, sem deixar de manter a conformidade com a legislação que evolui constantemente. Por isso, continue lendo e conheça alguns benefícios!

Melhora a tomada de decisão 

Ao estabelecer padrões e processos para a coleta, a governança de dados contribui para a criação de conjuntos de informações confiáveis e consistentes. Isso permite que os tomadores de decisão tenham acesso a dados precisos e atualizados, facilitando a análise e a compreensão do cenário organizacional. 

Proporciona alta qualidade para os produtos e serviços

Por organizar políticas e práticas para a coleta, armazenamento e gerenciamento dos dados, a governança assegura a integridade, precisão e consistência das informações utilizadas no desenvolvimento e aprimoramento de produtos e serviços. Com isso, há processos mais eficientes e confiáveis, reduzindo a probabilidade de erros e inconsistências. 

Além disso, a ferramenta promove a padronização e a normalização dos dados, facilitando a interoperabilidade entre diferentes sistemas e garantindo que as informações necessárias estejam disponíveis quando necessário. Ao fornecer uma base sólida de dados confiáveis, a governança de dados contribui para a tomada de decisões informadas durante o ciclo de vida do produto, desde o design até a entrega e suporte pós-venda. 

Aumenta a confiança de clientes e fornecedores

A governança de dados demonstra o compromisso da empresa com a integridade e a segurança das informações, não apenas fortalecendo a confiança dos clientes em relação à privacidade de seus dados pessoais, mas também inspirando credibilidade junto aos fornecedores, de forma a mostrar que a organização opera com responsabilidade e conformidade. 

Ao garantir a qualidade e a precisão das informações utilizadas nos processos de negócios, ela contribui para a construção de relacionamentos sólidos e duradouros. A transparência na gestão de dados também é essencial para cumprir regulamentações de privacidade e segurança, gerando confiança adicional tanto no mercado quanto nas parcerias comerciais.

Melhora o gerenciamento de custos e riscos

Outro benefício da governança de dados é a melhoria do gerenciamento de custos e riscos em uma organização, contribuindo para a eficiência operacional. Além disso, ao assegurar a qualidade e a integridade dos dados, a governança reduz a probabilidade de erros e retrabalho, resultando em custos operacionais mais baixos. 

Já no que diz respeito aos riscos, ela proporciona uma abordagem estruturada para a identificação, avaliação e mitigação de potenciais ameaças relacionadas à segurança e conformidade. A implementação eficaz da governança ajuda a proteger a organização contra violações de dados, penalidades regulatórias e danos à reputação. 

Aperfeiçoa o processo de compliance 

A governança de dados estabelece diretrizes claras para a coleta, uso e proteção de dados, alinhando as práticas da organização às normas regulatórias e legislações pertinentes. Por isso, ao garantir a conformidade com requisitos legais, como leis de privacidade e proteção de dados, ela reduz o risco de penalidades e litígios associados a violações regulatórias. 

Além disso, ao manter registros precisos e rastreáveis, ela facilita auditorias internas e externas, simplificando o processo de verificação do cumprimento das normas. A transparência proporcionada pela governança também reforça a confiança de stakeholders e clientes, contribuindo para uma imagem positiva da empresa em relação ao seu compromisso ético e legal.

E quais os desafios de adotá-la?

As questões organizacionais e de pessoal podem ser grandes desafios. Além disso, toda transformação de negócios requer funções e responsabilidades. E isso não seria diferente com a governança de dados. Continue lendo e saiba quais os principais desafios de adotá-la!

Gerenciamento de dados inadequado

O gerenciamento de dados não pode ser confundido com a governança de dados. A governança estabelece procedimentos que envolvem os dados. Já o gerenciamento aplica estes procedimentos para coletar e usar os dados para tomar decisões. 

Em vista disso, caso o gerenciamento de dados for mal feito, pode resultar em dados frágeis, desprotegidos, processos obscuros e falta de controle sobre os processos. 

Falta de liderança

Por envolver vários departamentos dentro de uma organização, a governança de dados exige uma liderança. 

De acordo com as tendências do setor, os responsáveis por essa função são os Chief Data Officers (CDO) ou os Chief Information Officer (CIO). Caso a organização não tenha um destes profissionais, é preciso ter alguém de alta administração que tenha como função foco na política de dados no alinhamento processual. 

Segurança

Devido ao alto índice de invasões, a governança de dados, através do departamento de TI, deve garantir que os dados sejam adequadamente protegidos, controlados e coerentes. 

Conformidade com as normas legais

Além de tomar cuidado com a segurança, outro desafio da governança de dados é a não-conformidade com as normas legias. Para que isso não ocorra é preciso cumprir regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que exige processos bem definidos de coleta e armazena as informações dos clientes.

Padronização 

Outro desafio da governança é a padronização. Devido ao avanço de soluções, a ferramenta é uma atividade extremamente complexa devido às falhas e aos problemas de gerenciamento de dados. 

Como implantar a governança de dados? 

A implementação bem-sucedida da governança de dados requer uma abordagem abrangente e estratégica. Continue a leitura e saiba as etapas gerais para orientar o processo de implantação!

Tenha suas metas em mente

Ao estabelecer metas claras e alinhadas aos objetivos estratégicos da organização, as equipes envolvidas na governança de dados podem direcionar seus esforços de maneira mais focada e mensurável. 

Essas metas podem incluir a melhoria da qualidade dos dados, o aumento da conformidade regulatória, a redução de riscos relacionados à segurança da informação e a otimização dos processos de tomada de decisão. 

Nomeie o profissional responsável pela estratégia

Como falamos anteriormente, os responsáveis pela governança de dados são os Chief Data Officers (CDO) ou os Chief Information Officer (CIO). Estes profissionais são encarregados de desenvolver e implementar políticas, normas e procedimentos que assegurem a qualidade, segurança e conformidade dos dados. 

Além disso, eles atuam como catalisadores de mudanças, promovendo a conscientização e a cultura de dados em toda a organização. 

Desenvolva uma justificativa de negócio

Uma justificativa de negócio pode enfatizar os impactos positivos nos resultados financeiros, na reputação da empresa e na satisfação do cliente.

Ao comunicar de maneira persuasiva a necessidade e os benefícios da governança de dados, essa justificativa cria um alicerce sólido para o comprometimento organizacional, facilitando a implementação bem-sucedida dessa estratégia fundamental para a gestão eficaz dos ativos de informação da empresa.

Trabalhe com métricas adequadas

Além de desenvolver uma justificativa de negócio, é importante trabalhar com métricas adequadas que permitam avaliar o desempenho, a eficácia e o impacto das iniciativas de governança. Métricas bem definidas podem incluir a qualidade dos dados, a conformidade regulatória, a eficiência operacional e a capacidade de resposta aos requisitos de negócios. 

Com isso, ao mensurar a conformidade com políticas de dados estabelecidas, identificar e corrigir lacunas na qualidade dos dados, e avaliar a eficácia das práticas de governança, as métricas proporcionam insights cruciais.

Comunique-se em todos os níveis

A governança de dados não é apenas uma iniciativa técnica, mas também uma mudança cultural que requer compreensão e comprometimento em todos os departamentos. 

A comunicação eficaz envolve a transmissão clara dos objetivos, benefícios e responsabilidades associadas à governança de dados para todas as partes interessadas, desde a alta administração até os membros das equipes operacionais. 

Essa comunicação aberta e transparente ajuda a criar uma conscientização generalizada sobre a importância da gestão de dados e promove a adesão a políticas e práticas de governança. 

Como um ERP pode me ajudar? 

Para auxiliar nos desafios que a governança de dados pode apresentar há algumas ferramentas e sistemas tecnológicos, como Data Catalogs, Metadata Management, ERP, entre outros. 

Um Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP), como o ERPFlex, pode representar um passo significativo na direção da eficiência operacional e da gestão estratégica da informação.

Ele  integra diversas funções empresariais, como finanças, recursos humanos, produção, logística e vendas, em uma única plataforma. Isso resulta em uma visão holística e em tempo real de todas as operações, proporcionando maior agilidade nas tomadas de decisão. 

Além disso, a padronização de processos promovida pelo ERP aumenta a consistência e a qualidade das operações, reduzindo erros e retrabalho. A automação de tarefas rotineiras impulsiona a produtividade, liberando tempo para atividades estratégicas. A integração de dados facilita o acesso a informações cruciais, melhorando a precisão na análise e previsão de tendências de mercado. 

Dessa maneira, caso esteja a procura de um sistema ERP para auxiliar na governança de dados na sua organização, a ERPFlex é a solução! Revolucione a gestão de seu negócio e entre em contato com a ERPFlex. 

Esperamos que tenha gostado do conteúdo de hoje! Acesse o blog da ERPFlex para ficar por dentro do mundo corporativo. Até mais! 

Indicadores de Qualidade: quais são e qual a importância para o seu negócio

profissional analisando dados para representar um texto sobre indicadores de qualidade em uma empresa

Para garantir o sucesso de uma empresa, é fundamental monitorar e avaliar o seu desempenho constantemente. É possível colocar isso em prática por meio de ferramentas como os indicadores de qualidade, que fazem toda a diferença em uma gestão empresarial eficiente. Neste texto, trazemos os principais indicadores que você pode utilizar em sua organização, as vantagens de adotá-los e como implementá-los da melhor forma possível. Acompanhe a leitura! 

O que são indicadores de qualidade?

Indicadores de qualidade são instrumentos que avaliam e controlam o nível de excelência dos produtos e serviços de uma empresa. Eles fazem parte dos principais tipos de indicadores de desempenho de processos, conhecidos como Key Performance Indicators (KPIs). 

Basicamente, eles fornecem uma análise mais abrangente do nível de qualidade da empresa, permitindo que os gestores identifiquem o que é essencial nos processos para alcançar os objetivos empresariais.

Qual a importância dos indicadores de qualidade?

Os indicadores de qualidade são essenciais para melhorar o relacionamento com o cliente e valorizar a sua marca, pois visam superar as expectativas dos consumidores.

Eles também auxiliam no controle dos processos empresariais, facilitando a tomada de decisões. Isso porque eles fornecem informações para avaliar a performance dos colaboradores, além de ajudar na identificação de problemas.

Além disso, eles alimentam a melhoria contínua da empresa e de seus processos, permitindo um gerenciamento eficaz para os investimentos. 

Quais são os 7 principais indicadores de qualidade?

Existem vários indicadores de qualidade para avaliar diferentes aspectos de uma organização. A seguir, falaremos sobre os 7 principais deles. Confira!

Indicador de eficiência

Esse indicador tem como foco a produtividade da organização, que está atrelada ao modo como ela utiliza os recursos e o nível em que eles se encontram. Isso inclui mão de obra, insumos, ferramentas e meios de transporte, por exemplo. 

Por meio dele, é possível identificar problemas e averiguar se as ações da empresa geram resultados adequados e compatíveis com seu plano de crescimento. 

A redução de custos é um aspecto destaque nesse indicador, uma vez que a coleta de dados permite propor ações de melhorias que diminuem os custos operacionais. Contudo, isso deve ser feito com cuidado, de forma a não prejudicar o consumidor final. 

Indicador de eficácia

O indicador de eficácia diz respeito aos resultados que são alcançados na empresa e, por isso, analisa a realização de metas.

Para isso, ele apresenta dados como nível de satisfação dos clientes, durabilidade do produto, desempenho dos colaboradores e dos serviços e nível de contribuição para o crescimento do faturamento, por exemplo.

Dessa forma, é possível corrigir erros e pontos de melhoria, além de desenvolver novos projetos alinhados às necessidades dos consumidores. Consequentemente, a relação de confiança que eles possuem com o seu negócio aumenta e o seu faturamento também. 

Indicador de efetividade

A efetividade, por sua vez, é o resultado da soma do indicador de eficiência com o indicador de eficácia. De forma resumida, ele visa avaliar se os objetivos propostos pela empresa são alcançados.

Para averiguar isso, é preciso considerar não apenas os recursos aplicados na empresa, mas também o impacto e a relevância que seus produtos e serviços possuem para os clientes.

Indicador de segurança

A segurança faz referência aos impactos dos produtos e serviços à saúde e à integridade dos clientes. Para isso, ela avalia se a empresa atende às exigências de segurança, certificações e padrões de segurança nacionais e internacionais. 

No caso do uso e gerenciamento de dados, é necessário ter uma política de privacidade que atenda à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e todos os requisitos que envolvem esse processo. 

Indicador de qualidade de satisfação

Como o próprio nome indica, esse indicador revela justamente a qualidade do relacionamento entre a organização e seus clientes. Nesse caso, é fundamental realizar pesquisas de satisfação para entender a opinião deles em relação a um produto ou serviço.

Além de entender a satisfação dos próprios clientes, ele pode ser aplicado à equipe da empresa, por exemplo, para avaliar o clima organizacional. Assim, é possível entender os pontos que precisam de melhoria. 

Indicador de atendimento

Esse indicador considera um fator essencial para entender o desempenho de uma empresa: a opinião dos clientes. Se existem muitas reclamações, por exemplo, é um indício de que algo não está bom. 

Aqui a experiência do cliente é muito importante, antes, durante e depois da venda. Por isso, é preciso acompanhar e avaliar a condução de todo esse processo, de forma a corrigir possíveis erros e conquistar a fidelização dos consumidores.  

Indicador de turnover

Por fim, o  turnover diz respeito à taxa de rotatividade dos funcionários de uma empresa. Basicamente, ele mostra se a empresa consegue reter seus talentos, por isso, uma taxa alta pode indicar que ela não é um bom lugar para trabalhar. 

Isso significa que é muito importante acompanhá-lo para avaliar o clima organizacional, a motivação e a satisfação dos trabalhadores com a organização. 

Vantagens de implementar indicadores de qualidade na empresa

Implementar indicadores de qualidade na empresa é uma forma de garantir que os produtos e serviços entregues aos clientes sejam de alto padrão e atendam às suas expectativas. Além disso, eles trazem outras vantagens para a gestão e o desenvolvimento dos negócios, como:

  • Aumento de competitividade: permitem comparar o desempenho da empresa com o dos concorrentes, de forma a identificar os pontos fortes e fracos de cada um. Assim, é possível criar estratégias para se diferenciar e se posicionar como uma referência em seu nicho de atuação;
  • Melhoria da satisfação dos clientes: os indicadores de qualidade ajudam a entender as necessidades e as expectativas dos clientes e a avaliar se elas estão sendo atendidas. Dessa forma, é possível melhorar a qualidade dos produtos e serviços continuamente;
  • Otimização dos processos internos: eles facilitam o controle e a padronização dos processos da organização, reduzindo os riscos de erros, falhas e retrabalhos; 
  • Melhor uso de recursos: de forma geral, esses indicadores possibilitam eliminar os desperdícios de tempo, recursos e dinheiro, aumentando a produtividade e a eficiência da equipe;
  • Estímulo à inovação e à melhoria contínua: essas ferramentas incentivam a busca por novas soluções e oportunidades de melhoria, tanto nos produtos e serviços quanto nos processos internos. Elas ainda permitem acompanhar as mudanças no mercado e nas preferências dos clientes, de forma que a empresa possa adaptar-se às novas demandas e tendências.

Como implantar os indicadores de qualidade?

Agora que você já sabe o que são os indicadores de qualidade e quais benefícios eles oferecem à uma organização, reunimos algumas dicas para ajudar a aplicá-los da melhor forma no seu negócio. Vamos lá?

Entenda os objetivos do seu negócio

O primeiro passo para aplicar os indicadores de qualidade na sua empresa é entender o que você deseja alcançar e como você vai medir o seu sucesso. Afinal, cada organização é única e o que é considerado sucesso para uma pode não ser para as demais, correto? 

Por isso, é preciso definir os objetivos do seu negócio para escolher os indicadores mais adequados para cada situação de acordo com as especificidades da sua empresa. 

Defina as métricas que você quer analisar

Uma vez que você sabe o que quer alcançar, é possível definir as métricas que você quer analisar. Elas devem ser simples, confiáveis, comparáveis e relevantes para a sua realidade.

Escolher as métricas de forma adequada é muito importante para que a organização consiga atingir os objetivos que ela propôs. Logo, é essencial verificar quais informações serão obtidas de cada métrica em específico. 

Estabeleça a forma de coleta de dados

O modo como os dados serão coletados deve ser escolhido de acordo com o tipo de métrica, o objetivo do indicador, a fonte de dados, o período de análise e a frequência de atualização. 

Ele deve ser simples, confiável, consistente e seguro, assegurando a qualidade dos dados. Além disso, é preciso definir não apenas os responsáveis pelo fornecimento dos números, mas também aqueles que farão a revisão. 

Utilize metas para cada indicador

O próximo passo é estabelecer metas para cada indicador. Nesse estágio, é importante lembrar que as metas menores não se equivalem aos objetivos, mas sim complementam-nos. Isso porque o objetivo seria o final do caminho, enquanto as metas seriam cada um dos pontos percorridos até alcançá-lo. 

Use um sistema de qualidade

Uma dica fundamental é contar com um sistema de qualidade para te ajudar. Com o apoio da tecnologia, você pode definir, monitorar e analisar todos esses indicadores com eficiência e praticidade, aprimorando os processos da sua empresa de acordo com suas necessidades. 

Como o ERPFlex pode te ajudar

Um ERP é um sistema integrado de gestão empresarial, que abrange todas as áreas e funções de uma organização. Isso significa que ele ajuda a integrar, padronizar e automatizar os dados e os processos de uma empresa, facilitando o controle e a análise dos indicadores de qualidade.

O ERPFlex foi criado há 17 anos com o objetivo de revolucionar a gestão empresarial de pequenas e médias empresas, com um software completo para atender as necessidades de diferentes organizações. Desde então, ele oferece praticidade, transparência e eficiência na rotina de mais de 2 mil empresas em todo o Brasil.

Por isso, se quiser implementar os indicadores de qualidade da melhor forma possível na sua empresa, conte conosco! Você pode entrar em contato e iniciar essa transformação hoje mesmo! 

E se você gostou de entender mais sobre os indicadores de qualidade, acesse o nosso blog para acompanhar mais dicas e conhecer melhor o nosso serviço! 

Regime de Caixa: o que é, como funciona, prós e contras

Regime de caixa.

Há várias maneiras de contabilizar as despesas e receitas de uma empresa. E uma dessas maneiras é através do regime de caixa!

Com o objetivo de adotar o reconhecimento e lançamento contábil das receitas e despesas na data em que acontecer o recebimento ou pagamento de determinada transação, esse regime possibilita mais simplista de um negócio. Continue lendo e saiba o que é o regime de caixa, como funciona e suas vantagens. Boa leitura! 

O que é um evento contábil?

Antes de entender melhor o conceito de regime de caixa, precisamos entender o que é um evento contábil. Um evento contábil refere-se a qualquer transação, ocorrência ou circunstância que afeta a situação financeira de uma entidade ou organização. Esses eventos são registrados e documentados por meio da contabilidade, um sistema que organiza, analisa e comunica as atividades financeiras de uma empresa. Alguns exemplos são a compra e venda de bens ou serviços, pagamento de salários, obtenção de empréstimos, entre outros. 

Cada evento contábil é registrado por meio de lançamentos contábeis, que são entradas detalhadas nos livros contábeis da empresa. A análise e interpretação desses eventos contábeis são cruciais para a tomada de decisões, avaliação do desempenho financeiro e cumprimento de obrigações regulatórias. 

O que é o regime de caixa?

Como falamos rapidamente, o regime de caixa é um método contábil que reconhece as transações financeiras no momento em que ocorrem os recebimentos e pagamentos efetivos, independentemente do período em que as transações foram geradas. Isso significa que as receitas são registradas quando o dinheiro é recebido e as despesas quando são efetivamente pagas. 

Nesse sentido, esse regime oferece uma visão imediata da liquidez de uma empresa, uma vez que reflete diretamente os fluxos de entrada e saída de dinheiro. Embora seja uma abordagem simples e direta, o regime de caixa pode não fornecer uma representação precisa do desempenho econômico a longo prazo, pois não considera obrigações futuras ou receitas a serem recebidas. 

Quais empresas podem optar pelo regime de caixa?

O regime de caixa é geralmente mais adequado para pequenas empresas e profissionais autônomos, dada a simplicidade e praticidade desse método contábil. Entretanto, negócios que aderem ao Lucro Presumido e ao Simples Nacional, também podem optar por este regime. 

Como o regime de caixa funciona? 

O regime de caixa funciona a partir do registro de transações financeiras no momento em que os valores são efetivamente recebidos ou pagos. Isso significa que as  receitas são registradas no momento em que o dinheiro é recebido. 

Após isso, é fornecido uma visão imediata do fluxo de caixa, mostrando quanto dinheiro está disponível em um determinado momento. Isso é essencial para a gestão do dia a dia e para garantir que a empresa tenha recursos suficientes para suas operações.

A importância do fluxo de caixa no regime de caixa

Por representar uma ferramenta essencial para o gerenciamento financeiro imediato e a sustentabilidade de uma empresa, o fluxo de caixa é fundamental em um regime de caixa. Com isso, ao registrar as transações no momento em que os valores são efetivamente recebidos ou pagos, o regime de caixa proporciona uma visão direta do fluxo de caixa, indicando a liquidez disponível em determinado momento. 

Além disso, o fluxo de caixa no regime de caixa ajuda a prever e antecipar possíveis desafios financeiros, permitindo uma gestão mais eficaz de recursos e evitando situações de insuficiência de caixa.

Qual a diferença entre regime de caixa e regime de competência?

A principal diferença entre um regime de caixa e um regime de competência é a forma como as transações são registradas. No regime de caixa, as receitas e despesas são reconhecidas no momento em que o dinheiro é efetivamente recebido ou pago. Isso proporciona uma visão imediata do fluxo de caixa e é particularmente útil para pequenas empresas que desejam uma abordagem mais direta e simplificada para o registro contábil. 

Por outro lado, no regime de competência as transações são reconhecidas no momento em que são geradas, independentemente de quando o dinheiro é recebido ou pago. Isso significa que as receitas são registradas quando são conquistadas. Ou seja, o regime de competência oferece uma visão mais abrangente do desempenho financeiro a longo prazo, considerando as atividades operacionais, independentemente dos fluxos de caixa imediatos. Entretanto, deve-se adotar apenas um regime, não sendo possível usar os dois ao mesmo tempo. 

Vantagens do regime de caixa

Você já deve ter percebido que a principal vantagem do regime de caixa é a sua simplicidade. Porém, podemos destacar uma série de vantagens, entre elas:

  • gestão de fluxo de caixa: por fornecer uma visão imediata da entrada e saída de dinheiro, o regime de caixa facilita a gestão diária do fluxo de caixa. 
  • correspondência direta entre receitas e despesas: as receitas e despesas são registradas no momento em que o dinheiro é efetivamente recebido ou pago, o que oferece uma correspondência direta entre as atividades financeiras reais e os registros contábeis.
  • controle de liquidez: ao focar nos fluxos de caixa reais, o regime de caixa oferece um controle efetivo sobre a liquidez da empresa, permitindo que os gestores tomem decisões rápidas com base na disponibilidade de recursos financeiros.
  • evita dificuldades de caixa: ele ajuda a evitar surpresas desagradáveis relacionadas a insuficiência de caixa, uma vez que as transações são registradas quando o dinheiro é efetivamente recebido, fornecendo uma visão precisa dos recursos disponíveis.

Desvantagens do regime de caixa

Apesar de oferecer uma série de vantagens, o regime de caixa também apresenta algumas desvantagens que devem ser consideradas, especialmente em contextos mais amplos e para empresas que buscam uma análise mais abrangente de sua situação financeira. Entre as principais, podemos citar: 

  • limitação na análise de longo prazo: o regime de caixa pode oferecer uma visão imediata, mas não refletir completamente as atividades econômicas da empresa a longo prazo. 
  • dificuldade na avaliação do desempenho real da empresa: o reconhecimento de receitas e despesas apenas no momento do recebimento ou pagamento pode distorcer a avaliação do verdadeiro desempenho econômico da empresa, especialmente quando as transações ocorrem em períodos distintos de sua geração.
  • complexidade para controle fiscal e conformidade: em algumas jurisdições, o regime de caixa pode apresentar desafios relacionados ao controle fiscal e conformidade com as normas contábeis. 
  • não reflete compromissos futuros: o regime de caixa não leva em consideração as obrigações futuras, como contas a pagar, contratos a longo prazo ou receitas a serem recebidas. Isso pode resultar em uma visão distorcida das responsabilidades financeiras da empresa.

Como um ERP ajuda a gerenciar a contabilidade da empresa?

Uma das principais funções de um sistema ERP é integrar dados de várias áreas da empresa, como vendas, compras, estoque e recursos humanos. Isso elimina a necessidade de inserção manual de informações, reduzindo erros e garantindo consistência nos dados contábeis. Isso por si só já mostra como um ERP ajuda a gerenciar a contabilidade de uma empresa, porém há outras vantagens. Continue lendo e saiba quais são!

Segurança

Um sistema ERP bem projetado incorpora medidas robustas de segurança para proteger as informações financeiras sensíveis. Isso inclui o uso de autenticação de usuários, controle de acesso granular e trilhas de auditoria detalhadas que registram todas as atividades relacionadas à contabilidade. 

Dessa forma, essas medidas garantem que apenas usuários autorizados tenham acesso aos dados financeiros, protegendo contra possíveis violações de segurança e preservando a confidencialidade das informações contábeis. A implementação de protocolos de segurança adequados também ajuda a prevenir fraudes, manipulações indevidas e outros tipos de atividades maliciosas que poderiam comprometer a integridade dos registros contábeis.

Produtividade

Os ERPs aumentam a eficiência, permitindo que os profissionais contábeis foquem em atividades mais analíticas e estratégicas. Além disso, a automação reduz significativamente o tempo necessário para concluir tarefas, acelerando processos como conciliação bancária, fechamento de balanços e preparação de declarações fiscais. 

A capacidade do ERP de integrar dados de diferentes áreas da empresa também contribui para a eficiência operacional, evitando a duplicação de esforços e garantindo consistência nas informações contábeis. Com isso, ao agilizar as operações contábeis diárias, os ERPs capacitam as equipes financeiras a serem mais proativas, focando em análises aprofundadas, planejamento estratégico e tomada de decisões embasadas em dados. 

Eficiência

Além de garantir maior segurança e produtividade, um sistema ERP contribui para a eficiência ao automatizar uma série de processos contábeis, reduzindo a necessidade de trabalho manual e minimizando o risco de erros. Com funcionalidades que vão desde a automação da entrada de dados até a geração de relatórios financeiros precisos, os ERPs agilizam consideravelmente as operações contábeis diárias. 

Conheça o ERPFlex

Caso esteja a procura de um sistema ERP para auxiliar na contabilidade de sua empresa, a ERPFlex é a solução!

Somos um software que integra e automatiza processos e departamentos, incluindo a produção, compras, vendas, estoque, finanças, recursos humanos e muito mais. Nossa missão é proporcionar uma gestão empresarial eficiente através de uma plataforma intuitiva, acessível e segura.

Por isso, revolucione a gestão do seu negócio e entre em contato com a ERPFlex. E caso tenha gostado do conteúdo de hoje, não deixe de acessar o Blog da ERPFlex para saber mais novidades! 

Plano Mestre de Produção: o que é, como fazer e executar

Plano Mestre de Produção

No mundo dos negócios, a eficiência é a chave para o sucesso. Uma parte essencial da gestão eficiente é o Plano Mestre de Produção (PMP). Neste artigo, vamos explorar o que é o Plano Mestre de Produção, sua importância e os benefícios de tê-lo em vigor.

Se você está buscando maneiras de otimizar sua produção e tomar decisões mais assertivas, continue lendo para descobrir como o PMP pode ser uma ferramenta crucial.

O que é o Plano Mestre de Produção

O Plano Mestre de Produção é um documento estratégico que detalha a produção planejada de uma empresa para um período futuro específico. Nesse sentido, ele funciona como uma bússola para guiar as operações de produção, permitindo que a empresa atenda à demanda de maneira eficaz e eficiente.

Este plano não se limita apenas à produção; ele integra informações de vendas, estoque, recursos disponíveis e prazos de entrega para criar uma visão abrangente do que precisa ser produzido e quando.

Qual a importância de ter um Plano Mestre de Produção

A importância de ter um Plano Mestre de Produção (PMP) em uma empresa é significativa e abrange diversos aspectos. Aqui estão algumas das razões pelas quais o PMP é essencial:

  1. Gestão Eficiente da Produção: O PMP serve como um guia estratégico para a produção. Ele ajuda a empresa a programar e controlar a produção de maneira eficaz, garantindo que os produtos ou serviços sejam entregues no prazo e com a qualidade desejada.
  2. Antecipação de Demandas: O PMP envolve a previsão de demandas futuras com base em dados históricos, tendências de mercado e outros fatores.
  3. Qualidade e Consistência: Um PMP bem planejado ajuda a manter a qualidade e a consistência dos produtos ou serviços, evitando pressões para produzir rapidamente sem comprometer a qualidade.
  4. Competitividade: Ter um PMP eficiente torna a empresa mais competitiva, pois pode atender às demandas do mercado de forma consistente, o que é essencial para ganhar e manter clientes satisfeitos.
  5. Sustentabilidade Financeira: A otimização da produção e a redução de custos contribuem para a sustentabilidade financeira da empresa, ajudando-a a crescer e prosperar a longo prazo.

Os benefícios de ter um Plano Mestre de Produção

O PMP desempenha um papel fundamental no sucesso de uma empresa, independentemente do seu tamanho. Aqui estão alguns dos benefícios de adotar essa estratégia na sua empresa: 

Reduz prejuízos

Um dos principais benefícios do PMP é a capacidade de reduzir prejuízos. Ao planejar com antecedência, uma empresa pode evitar o excesso de estoque ou a falta de produtos. Isso significa menos desperdício, menor custo de armazenamento e uma produção mais eficiente.

Com um PMP, a empresa pode alocar mão de obra, maquinaria e matéria-prima de acordo com a demanda real. Isso impede que os recursos sejam desperdiçados em áreas de produção que não são prioritárias, tornando a empresa mais ágil e adaptável às mudanças nas necessidades do mercado.

Otimiza a produção

Uma das etapas mais críticas no processo de gestão de uma empresa é a otimização da produção. Ter um Plano Mestre de Produção bem elaborado desempenha um papel fundamental nessa otimização. 

O PMP fornece uma visão clara das demandas futuras e dos materiais necessários, permitindo que a empresa aloque recursos de maneira estratégica e minimize os tempos de ociosidade. Isso significa que a produção pode funcionar de maneira contínua e com menor desperdício de tempo e recursos.

Ajuda na tomada de decisões assertivas

Um Plano Mestre de Produção desempenha um papel crucial nesse processo, fornecendo informações e orientações que auxiliam os gestores a tomar decisões informadas e eficazes. 

O PMP é baseado em informações precisas e atualizadas sobre a demanda, estoque, recursos e produção. Isso significa que os gestores têm acesso a dados confiáveis para tomar decisões. 

Eles não precisam confiar apenas em suposições ou estimativas, o que é particularmente valioso em ambientes de negócios altamente dinâmicos.

Entendendo as etapas do plano

Para dominar a arte de criar um Plano Mestre de Produção eficaz, é crucial entender as etapas envolvidas. Aqui, vamos quebrar o processo em três etapas distintas que formam a base do PMP:

Previsão de Demandas

A primeira etapa do PMP envolve a previsão de demandas futuras. É essencial analisar dados, tendências de mercado, feedback dos clientes e outros fatores relevantes para estimar com precisão a demanda por seus produtos ou serviços.

A qualidade da previsão de demandas é fundamental para o sucesso do plano, pois afeta diretamente a capacidade da empresa de atender às necessidades dos clientes.

Planejamento de Materiais

O planejamento de materiais é uma parte crítica do PMP, pois qualquer desequilíbrio pode afetar negativamente a produção.

Uma vez que a demanda futura tenha sido estimada, é hora de planejar os materiais necessários para atender a essa demanda. Logo, envolve a determinação dos recursos necessários, como matérias-primas, mão de obra, equipamentos e qualquer outro elemento essencial para a produção. 

Planejamento de Produção

A terceira etapa envolve o planejamento da produção real com base nas previsões de demanda e nos materiais disponíveis. 

Isso requer a definição de agendas, prazos, alocação de recursos e o monitoramento constante para garantir que tudo esteja ocorrendo conforme o planejado. O objetivo é manter a produção alinhada com a demanda de forma eficiente e eficaz.

O ERPFlex

O ERP é um software que integra e automatiza processos e departamentos, incluindo a produção, compras, vendas, estoque, finanças, recursos humanos e muito mais.

No contexto da gestão de produção, o ERPFlex desempenha um papel crucial ao centralizar todas as informações relacionadas ao processo produtivo em um único sistema. 

Através do ERPFlex, você pode simplificar o processo de criação e execução de seu Plano Mestre de Produção, economizar tempo e recursos, e, em última análise, melhorar a eficiência de sua empresa. 

Se você deseja aprimorar sua gestão empresarial, o ERPFlex é uma solução que você deve considerar!

Gestão de Ativos: o que é, quais são os pilares e suas vantagens

pessoas analisando gráficos para representar a gestão de ativos

Uma gestão de ativos eficaz permite que você aumente a produtividade e a eficiência da sua empresa, reduza custos, otimize a manutenção preventiva e preditiva, agregue valor ao seu produto ou serviço e se destaque no mercado. Mas como colocar isso em prática? Neste texto, explicaremos a importância desse processo e como o software da ERPFlex é um forte aliado em sua aplicação, oferecendo uma solução integrada e inteligente para o seu negócio. Continue a leitura! 

O que é um ativo

Um ativo é tudo aquilo que a empresa possui ou que lhe é devido, e que pode gerar benefícios no presente ou no futuro. Os ativos podem ser materiais ou não, dependendo se são palpáveis ou não. 

Os bens materiais que podem ser tocados são chamados de ativos tangíveis, enquanto os ativos intangíveis são aqueles que não possuem forma física e estão relacionados ao aspecto intelectual do negócio.

Alguns exemplos de ativos tangíveis são:

  • equipamentos;
  • máquinas;
  • veículos;
  • estoques. 

Já como exemplos de ativos intangíveis, podemos citar: 

  • os direitos autorais;
  • as marcas;
  • as licenças;
  • o conhecimento;
  • a experiência.

Eles são parte fundamental do patrimônio da sua empresa e devem ser gerenciados de forma eficiente e estratégica. 

O que é Gestão de Ativos

A gestão de ativos é o processo de planejar, adquirir, manter e eliminar os ativos de uma empresa, considerando os seus custos, riscos e benefícios. Já a gestão de ativos de TI é uma parte específica dela que envolve os elementos de software e hardware que são usados em um negócio.

Por isso, a gestão de ativos envolve todas as fases do ciclo de vida dos ativos, desde a deliberação sobre a necessidade de investimento, passando por sua aquisição, manutenção e eliminação. 

Dessa forma, é possível utilizá-los para agregar valor e alcançar os objetivos almejados pela empresa. Ela também ajuda na adequação aos procedimentos e às normas técnicas de acordo com a padronização nacional e internacional, como a Norma ISO 55000.

Esse processo abrange uma série de atividades, como:

  • Definição de objetivos e estratégias da gestão de ativos;
  • Identificação e classificação dos ativos existentes e os necessários;
  • Avaliação do desempenho, do valor e do ciclo de vida dos ativos;
  • Estabelecimento de critérios para a aquisição, a manutenção e a eliminação dos ativos;
  • Monitoramento e controle dos ativos e seus custos;
  • Controle os riscos;
  • Cumprimento de legislações e normas técnicas;
  • Revisão e melhoria contínua do processo.

Por que é importante fazer uma gestão de ativos

Agora que você já sabe o que é uma gestão de ativos, reunimos os principais aspectos que destacam a sua importância para a sua organização. Confira! 

Redução de custos

Em primeiro lugar, é importante entender que os ativos das empresas envolvem custos tanto na sua compra quanto na sua conservação. Por isso, é preciso investir em um gerenciamento adequado, para reduzir os custos relacionados com a sua aquisição e com a sua preservação.

As manutenções realizadas após o surgimento de um problema, por exemplo, são mais caras por serem urgentes e, assim, impactam o orçamento. Porém, ao realizar uma gestão de ativos eficaz, eles duram mais, funcionam melhor e são mais úteis para o negócio, gerando mais economia e estabilidade financeira.

Aumento de produtividade

Alguns dos principais fatores que prejudicam a produtividade das empresas são as interrupções não planejadas, a falta de atividade da equipe, o uso incorreto ou a ausência de manutenções e inspeções nos equipamentos. Além disso, o nível de produção e a qualidade da entrega final são reduzidos pelo uso de ativos antigos e inadequados. 

O gerenciamento ajuda a solucionar todos esses problemas, pois cria rotinas de manutenção com paradas estratégicas de ativos, capacita os funcionários para a operação dos maquinários e garante as boas condições de funcionamento dos equipamentos. Assim, ela aumenta a produtividade da equipe, a eficiência e o custo disponível.

Otimização de orçamento

Uma vez que a empresa entende melhor sua necessidade de ativos e seu tempo de uso, é possível planejar um orçamento mais preciso e adequado à sua realidade, incluindo previsão de compras e agilização da aprovação orçamentária.

A gestão possibilita uma visão mais ampla e um melhor acompanhamento do negócio. Dessa forma, a organização pode tomar decisões mais assertivas sobre o orçamento, utilizando os recursos com inteligência, coerência e sem desperdícios.

Conhecimento sobre o valor da empresa

Conhecer o verdadeiro valor da organização possibilita a atração de maiores investidores, trazendo vantagem competitiva, satisfazendo clientes e consolidando a imagem do negócio no mercado. 

Além de promover todas essas vantagens, a gestão de ativos ajuda a empresa a manter as finanças em ordem, sem desperdícios e com maior consciência da realização adequada dos processos e atividades.

Mais facilidade da dedução de impostos

Por fim, um gerenciamento eficiente permite que as empresas que possuem ativos aproveitem as vantagens fiscais que a legislação oferece. Isso porque é possível deduzir os custos de depreciação dos ativos do seu lucro tributável. 

A depreciação é a perda de valor dos ativos ao longo do tempo, por causa do uso, do desgaste ou da obsolescência. Ao calcular a depreciação dos seus ativos, você pode reduzir o seu lucro tributável e, consequentemente, o valor do imposto a pagar.

A empresa também pode aproveitar os créditos de PIS e COFINS sobre os ativos adquiridos para o seu negócio. Eles são calculados sobre o valor dos ativos e podem ser usados para abater o valor desses tributos.

Os quatro pilares da gestão de ativos

Para permitir que as empresas alcancem objetivos como a otimização do uso e da conservação de seus recursos, a gestão de ativos é formada por 4 pilares essenciais que caracterizam as ações de cada etapa de implementação. A seguir, falaremos sobre cada um deles: 

Planejamento

O planejamento é o primeiro pilar da gestão de ativos. Ele diz respeito à definição de objetivos, estratégias, indicadores e ações para o processo de gerenciamento, que devem estar adequados à missão, à visão e aos valores da organização.

Nessa fase a empresa pode:

  • Conhecer seus ativos, suas características, suas condições e seus custos;
  • Identificar suas necessidades e oportunidades de melhoria;
  • Estabelecer metas, prazos e responsáveis para a gestão de ativos;
  • Escolher as melhores soluções, ferramentas e metodologias para uma gestão eficiente;
  • Elaborar um plano de ação, com as atividades, os recursos e os riscos envolvidos.

Execução

A execução faz referência ao estágio de realizar ações planejadas, de acordo com as normas, padrões e boas práticas para um gerenciamento eficaz. Assim, é possível garantir a qualidade e a segurança dos processos. 

Esse pilar inclui as seguintes ações:

  • Aquisição: adquirir os ativos necessários para o seu negócio, levando em conta os critérios de qualidade, custo, prazo e sustentabilidade; 
  • Operação: utilizar os ativos de forma correta, seguindo as orientações, os processos e as recomendações dos fabricantes e dos fornecedores; 
  • Manutenção: manter os ativos em boas condições de funcionamento, realizando as atividades de limpeza, lubrificação, ajuste, conserto, troca e calibração; 
  • Descarte: descartar os ativos que não são mais úteis, obsoletos ou danificados, seguindo as normas ambientais e legais.

Indicadores

O terceiro pilar consiste em acompanhar o desempenho, a condição e o valor dos ativos da empresa, por meio das ferramentas e métodos adequados para coletar, analisar e comunicar os dados. 

Essa etapa permite que a empresa:

  • Monitore o estado e a performance dos seus ativos, identificando possíveis falhas ou desgastes;
  • Avalie o retorno sobre o investimento (ROI), comparando os benefícios gerados com os custos envolvidos;
  • Avalie o nível de serviço e de satisfação dos seus clientes, de forma a verificar se os ativos atendem às expectativas e às necessidades do mercado;
  • Acompanhe o cumprimento das metas, dos prazos e dos padrões de qualidade, segurança e sustentabilidade da gestão de ativos.

Aprimoramento

O último pilar desse processo faz referência à análise de resultados, identificação de oportunidades de melhoria, implementação de ações corretivas e preventivas e a revisão do planejamento. 

Por meio dele, é possível:

  • Corrigir erros, falhas e irregularidades que podem comprometer a qualidade e a eficiência dos ativos;
  • Prevenir riscos e desperdícios que podem afetar o desempenho e o valor dos ativos;
  • Melhorar as etapas, as práticas e as ferramentas utilizadas ao longo do processo, tornando-o inovador e eficaz;
  • Adaptar o planejamento e a gestão de ativos às mudanças internas e externas, de acordo com as novas demandas e oportunidades do mercado. 

O ERPFlex

Se você chegou até aqui, percebeu que a gestão de ativos envolve uma série de etapas para impactar positivamente a empresa. Por isso, contar com o auxílio da tecnologia é uma excelente alternativa para garantir o cumprimento de todas elas e, enfim, melhorar a eficiência do negócio. 

Por meio de um ERP, é possível acessar os dados de uma empresa de forma integrada e segura, além de gerenciar as atividades e os processos da empresa de forma eficaz. Por isso, ele permite que a empresa planeje, monitore e execute as ações relacionadas aos seus ativos. 

A ERPFlex é uma empresa que atua há 17 anos no mercado, trazendo soluções inovadoras para transformar a gestão empresarial de diversas organizações do país. Contamos com uma plataforma intuitiva e segura, além de profissionais qualificados para oferecer soluções personalizadas de acordo com as necessidades da sua empresa. 

Por isso, se quiser gerenciar os ativos da sua organização da melhor forma possível, somos a parceira ideal. Converse já conosco e inicie uma nova jornada para uma gestão empresarial eficiente! 

E se você gostou de entender mais sobre a gestão de ativos, não deixe de conferir os demais conteúdos do nosso blog

Matriz RACI: o que é, para que serve e como montar

equipe em reunião, representando a atribuição de responsabilidades da matriz raci

Estar em dia com as metodologias de gestão é muito importante para manter a alta performance do seu negócio. E essas estratégias não dizem respeito apenas à resolução de algum problema específico ou à formulação de objetivos para as empresas, mas também ao modo como as responsabilidades dos colaboradores são distribuídas. Esse é o princípio da matriz RACI, ferramenta essencial para gerenciar as atividades diárias da organização. Para entender mais sobre seu funcionamento e como aplicá-la, continue a leitura! 

O que é a Matriz RACI?

A Matriz RACI é uma ferramenta que tem como objetivo auxiliar a visualização de tarefas para a execução de um projeto, de forma a clarificar as atribuições da equipe e otimizar cada etapa até a sua conclusão.

Ela pode ser utilizada por empresas de diversos segmentos, principalmente por conter um componente visual, já que mostra as responsabilidades atribuídas por meio de um sistema gráfico. 

Assim, ela permite que a equipe do projeto e os demais envolvidos saibam quem é responsável por cada atividade e o que cada um deve fazer, de forma  fácil e objetiva. 

Quais são os papéis da Matriz RACI?

Para que a rotina de atividades de uma empresa seja realizada da melhor forma possível, a Matriz RACI estabelece quatro principais papéis que devem ser desempenhados. Conheça cada um deles a seguir: 

Responsible (Responsável)

A letra R diz respeito ao Responsável, profissional com o conhecimento exigido para realizar uma tarefa e por isso possui a responsabilidade sobre ela. 

Ele deve entregar as demandas que recebeu com ou sem assistência de outros membros da equipe. Nesse caso, é importante ressaltar que o responsável é o principal executor da demanda, enquanto os demais cuidam de aspectos menores no processo.

Quando a tarefa é finalizada, ela deve ser encaminhada para um Aprovador.

Accountable (Aprovador) 

Como já adiantamos, o Aprovador é a pessoa que recebe a demanda finalizada pelo Responsável. 

Ele precisa avaliar se o resultado está satisfatório e autorizar a equipe a seguir com o projeto. Por isso, geralmente essa pessoa é coordenadora, gerente ou diretora de departamento. 

É importante que cada projeto tenha apenas um aprovador, mas isso não impede que ele tenha outros papéis em outras atividades. 

Consulted (Consultado)

O Consultado é um especialista que domina a área da tarefa definida e pode dar todo o suporte necessário ao Responsável para que a tarefa seja executada da melhor forma possível. 

Ainda que o Responsável seja a pessoa mais apta para realizar uma tarefa, é comum precisar de orientações específicas ou auxílios com questões pontuais da área de conhecimento de um expert.

Informed (Informado)

Essa função é para pessoas que, mesmo sem ter participação direta na rotina ou projeto, precisam ser informadas sobre seu progresso. Essa comunicação pode ser feita de várias formas, até mesmo por meio de mensagens automáticas.

Às vezes, colegas de outros departamentos podem cumprir essa função de forma satisfatória. Também é possível que clientes e outros interessados também o façam.

Qual o foco da Matriz RACI?

A Matriz RACI visa comunicar e oficializar o papel dos indivíduos em um projeto ou rotina. Ela evita problemas de comunicação, pois mostra quem é responsável, aprovador, consultado e informado de cada tarefa.

Isso pode até parecer simples, mas quando as organizações não definem bem esses papéis, costumam surgir problemas de desenvolvimento e execução de cada tarefa.

Por exemplo, um funcionário novo, provavelmente terá dúvidas sobre quem pedir ajuda caso tenha alguma dúvida técnica, quem irá aprovar a primeira entrega dele e quem será impactado pela sua tarefa.

Essa estratégia facilita esse entendimento, garantindo o desenvolvimento e a implementação de ideias e tarefas.

Regras da Matriz RACI

A Matriz RACI é uma metodologia extremamente prática, mas exige a exposição de informações de forma simples e objetiva para garantir sua eficácia. Por isso, ela é baseada em 4 fundamentos para que seja desenvolvida de forma adequada. Suas regras são:

  • Toda atividade deve ter pelo menos um responsável;
  • Cada tarefa deve ter apenas um aprovador;
  • Uma demanda pode ter vários ou nenhum consultados e informados, dependendo do interesse da matriz em ser apenas interno ou não;
  • O responsável pode ser também o autorizador da sua tarefa.

Benefícios desse método

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a Matriz RACI e como ela funciona, separamos as principais vantagens dela para a sua empresa. Confira! 

Melhora a comunicação na empresa

Primeiramente, como já citamos nos tópicos anteriores, essa estratégia melhora a interação entre a equipe envolvida em um projeto, uma vez que ela entende com clareza o envolvimento de cada um e sua função. Assim, é possível reduzir ruídos e erros na comunicação, tornando todo o processo mais eficiente.

Transparência nos processos

Outro aspecto relevante é que essa metodologia fornece uma visão mais ampla dos projetos. É comum que empresas que utilizam modelos antigos de gestão pensem que os funcionários apenas precisam saber de assuntos ligados à sua própria função.

Contudo, existem casos em que é preciso informar colegas de outros times ou departamentos, por exemplo, para liberar recursos para a próxima etapa do projeto. Dessa forma, ele permite avançar nos processos com mais eficácia. 

Aumenta a colaboração entre a equipe

Além disso, nessa abordagem os colaboradores tendem a cooperar entre si, uma vez que possuem expectativas claras sobre o trabalho e perdem a necessidade de competir.

Isso ocorre principalmente pois não há a necessidade de realizar tarefas que estão fora do seu escopo de atuação. Por isso, é mais fácil encontrar oportunidades de colaboração. 

Diminui a sobrecarga de trabalho

Finalmente, como existe uma definição de responsabilidades para cada um, essa abordagem ajuda a diminuir a sobrecarga de trabalho, evitando que um funcionário assuma todo o desenvolvimento de um projeto, por exemplo. 

E como cada um sabe o que fazer, também há maior liberdade para cumprir suas tarefas de forma autônoma, isto é, sem intervenções. 

Por isso, ela estimula a distribuição de tarefas e permite que qualquer pessoa da equipe saiba a quem procurar para saber do andamento de uma fase do projeto.

Como aplicar Matriz RACI?

Com todas essas informações importantes sobre a Matriz RACI, nada mais justo do que entender como aplicá-la da melhor forma possível no seu negócio, não é? Vamos lá! 

Defina os objetivos e as atividades do projeto

O primeiro passo para aplicar essa metodologia é determinar os objetivos do projeto de forma clara. Também é preciso entender quais atividades são necessárias para alcançar os resultados esperados, por isso, elas devem ser desdobradas a partir dos objetivos definidos.

Dessa forma, é possível visualizar o escopo do projeto com maior facilidade, entendendo ainda seu tempo e custo. 

Especifique as metas

É comum pensar que objetivo e meta são iguais, mas eles dizem respeito a aspectos totalmente diferentes. Isso porque o objetivo faz referência ao que você pretende alcançar, ao passo que a meta diz respeito às tarefas específicas que vão te levar a esse resultado. 

Por isso, uma vez que seu objetivo foi definido, você pode subdividi-lo em tarefas menores, facilitando o alcance do seu propósito. 

💡Você pode se interessar: Metas Smart: o que são, importância e como aplicar

Determine a equipe responsável

Em seguida, é muito importante definir a equipe do projeto. Isso inclui identificar as pessoas que irão realizar as atividades e quais são as suas qualificações, capacidades e experiências. A equipe deve ser formada por profissionais competentes, engajados e motivados pelo projeto.

Indique as funções de cada um 

Os profissionais também devem saber qual é o seu papel, as suas atribuições e as suas metas. Por isso, é fundamental apontar de forma clara a função de cada um deles.  

Não se esqueça de levar as regras da matriz em consideração e garantir que cada atividade tenha ao menos um responsável. 

Revise a matriz com os participantes

Outra etapa crucial é a revisão da matriz com a equipe, para garantir que ela esteja alinhada com as expectativas dos participantes. Ao apresentá-la para eles e pedir um retorno, é possível verificar a existência de algum conflito, inconsistência ou dúvida em relação às responsabilidades de cada um.

Dessa forma, é possível garantir que os envolvidos sintam-se confortáveis com suas atribuições e prazos, além de ser uma oportunidade para reforçar os objetivos, metas e vantagens do processo, motivando a equipe. 

Utilize a tecnologia como apoio

Por fim, uma dica essencial é utilizar a tecnologia para facilitar o seu trabalho e melhorar o  seu desempenho. Um ERP ou sistema de gestão integrada, por exemplo, pode ajudar a criar, editar e compartilhar a sua matriz com seus funcionários de forma eficaz.

Além disso, é possível obter diversos dados sobre os seus processos e acompanhar as métricas relevantes para o seu projeto, de forma a obter resultados finais e aprimorá-lo, se necessário. 

A ERPFlex atua desde 2006 para revolucionar a gestão empresarial de empresas de diferentes portes e objetivos. Atendemos mais de 2 mil empresas em todo o Brasil, com uma plataforma intuitiva, acessível e segura. 

Se quiser contar com o nosso software para melhorar a gestão dentro da sua empresa, somos a parceria ideal! Além de comprometimento, transparência e um preço justo, oferecemos soluções personalizadas de acordo com as suas necessidades. Por isso, basta entrar em contato conosco para começar a adquirir resultados surpreendentes! 

E se você gostou de entender mais sobre a Matriz RACI, não deixe de acompanhar o nosso blog para mais dicas de gestão! 

OKR: o que é, exemplos e como implementar na sua empresa

OKR

No mundo empresarial em constante evolução, é fundamental adotar estratégias eficazes de gestão para impulsionar o crescimento e a produtividade. Uma dessas estratégias é o OKR, que tem ganhado destaque nos últimos anos como um método eficaz para definir e alcançar metas. 

Neste artigo, exploraremos o que é o OKR, como ele funciona e como você pode implementá-lo com sucesso em sua pequena ou média empresa.

O que é o método OKR?

O OKR, que significa “Objectives and Key Results” (Objetivos e Resultados-chave), é uma abordagem de gestão que surgiu no Vale do Silício e foi popularizada por empresas como Google e Intel. O objetivo principal do OKR é alinhar a equipe em torno de metas claras e mensuráveis, criando um ambiente de trabalho focado em resultados.

No OKR, os “Objetivos” representam as metas que a empresa deseja alcançar. Esses objetivos devem ser ambiciosos, inspiradores e específicos. 

Em seguida, os “Resultados-chave” são métricas específicas e mensuráveis que indicam o progresso em direção aos objetivos. Cada objetivo deve ter vários resultados-chave associados a ele.

Como o OKR funciona? 

A implementação do OKR envolve alguns passos cruciais:

Objectives (Objetivos)

Os objetivos no OKR devem ser:

  • Ambiciosos: Eles devem desafiar a equipe a buscar resultados extraordinários.
  • Mensuráveis: Deve ser possível quantificar o progresso e o sucesso.
  • Alinhados: Os objetivos devem estar alinhados com a missão e visão da empresa.
  • Temporais: Deve haver um prazo para a conclusão dos objetivos.

Exemplos de objetivos no OKR podem incluir “Aumentar a receita em 20% no próximo trimestre” ou “Melhorar a satisfação do cliente em 15% até o final do ano.”

Key Results (Resultados-chave)

Os resultados-chave são métricas específicas que indicam o progresso em direção aos objetivos. Eles devem ser:

  • Mensuráveis: Você deve poder quantificar seu progresso.
  • Realistas: Os resultados-chave devem ser alcançáveis, mas desafiadores.
  • Temporais: Deve haver um prazo para alcançar esses resultados.

Na prática, os resultados-chave relacionados ao objetivo de “Aumentar a receita em 20% no próximo trimestre” podem incluir “Aumentar as vendas mensais em 15%” ou “Reduzir os custos operacionais em 10%.”

Logo, o método OKR oferece uma maneira poderosa de impulsionar o desempenho e a eficácia da sua empresa, independentemente do seu tamanho. Ao estabelecer objetivos claros e mensuráveis e acompanhar o progresso por meio de resultados-chave, você pode direcionar sua equipe para o sucesso.

Por que utilizar o OKR? 

A utilização do OKR traz uma série de benefícios para as empresas, independentemente do seu tamanho. Aqui estão algumas razões pelas quais você deve considerar a adoção deste método:

  1. Foco em resultados: O OKR coloca o foco na obtenção de resultados mensuráveis, o que ajuda a direcionar a equipe em direção aos objetivos estratégicos da empresa.
  2. Alinhamento: O OKR promove o alinhamento de toda a organização, garantindo que cada membro da equipe compreenda claramente os objetivos da empresa e como suas atividades contribuem para alcançá-los.
  3. Flexibilidade: O OKR é flexível e adaptável, permitindo que as empresas ajustem suas metas à medida que as circunstâncias mudam, mantendo-se ágeis em um ambiente empresarial em constante evolução.

Como esse método se diferencia dos tradicionais? 

Enquanto os métodos tradicionais muitas vezes se concentram em tarefas e atividades diárias, o OKR concentra-se nos resultados desejados, o que permite maior flexibilidade na forma como esses resultados são alcançados.

Da mesma forma, os objetivos e resultados-chave do OKR são mensuráveis e quantificáveis, o que facilita a avaliação do progresso de forma objetiva. Métodos tradicionais podem não fornecer essa clareza.

Nesse sentido, o OKR é mais ágil e permite ajustes rápidos de metas e estratégias à medida que as circunstâncias mudam. Os métodos tradicionais tendem a ser mais rígidos e inflexíveis.

Qual diferença entre OKR é KPI?

Embora o OKR e o KPI (Key Performance Indicator, ou Indicador-Chave de Desempenho) estejam relacionados à medição do desempenho empresarial, eles têm diferenças significativas em seu propósito e aplicação.

  1. Propósito:

OKR: O OKR é usado para definir e alcançar metas e objetivos específicos. Ele se concentra no que você deseja realizar e como medir o progresso em direção a esses objetivos.

KPI: Os KPIs são métricas que avaliam o desempenho em áreas específicas da empresa. Eles medem o desempenho atual, como eficiência operacional, satisfação do cliente ou lucratividade.

  1. Abordagem:

OKR: O OKR é mais orientado para o estabelecimento de metas e resultados-chave para promover a realização de objetivos estratégicos.

KPI: Os KPIs são indicadores que acompanham o desempenho em áreas operacionais ou estratégicas.

  1. Mensurabilidade:

OKR: Os resultados-chave no OKR são sempre mensuráveis e geralmente são definidos em termos de porcentagens ou números específicos.

KPI: Os KPIs podem incluir métricas quantitativas, mas também podem ser qualitativos, dependendo do que está sendo avaliado.

Exemplos de OKR

Agora que compreendemos o que é o OKR e por que é uma ferramenta valiosa para a gestão empresarial, vamos explorar alguns exemplos práticos:

Objetivo: melhorar a eficiência operacional

Objetivo: Aumentar a eficiência operacional da empresa em 20% até o final do trimestre.

Resultados-chave:

  1. Reduzir o tempo médio de processamento de pedidos em 30%.
  2. Diminuir o número de retrabalhos em 25%.
  3. Automatizar 50% das tarefas manuais no departamento de produção.

Objetivo: aumentar a satisfação dos clientes

Objetivo: Elevar a satisfação dos clientes em pelo menos 15 pontos percentuais no próximo semestre.

Resultados-chave:

  1. Realizar pesquisas de satisfação trimestrais com uma taxa de participação mínima de 80%.
  2. Reduzir o tempo médio de resposta às reclamações dos clientes para menos de 24 horas.
  3. Implementar um programa de fidelização de clientes que aumente a taxa de retenção em 20%.

Objetivo: otimizar o processo de compras

Objetivo: Reduzir os custos de aquisição em 10% até o final do ano fiscal.

Resultados-chave:

  1. Identificar e implementar pelo menos três fornecedores alternativos para produtos estratégicos.
  2. Reduzir o lead time de aquisição em 15%.
  3. Implementar um sistema de gestão de compras automatizado para aumentar a visibilidade e o controle dos gastos.

Como aplicar o OKR na empresa?

Agora que entendemos o que são OKRs e vimos alguns exemplos práticos, é hora de explorar como você pode aplicar efetivamente o método OKR em sua empresa. Siga estas etapas para uma implementação bem-sucedida:

Estabeleça objetivos claros

O primeiro passo é definir objetivos claros e ambiciosos para sua empresa. Esses objetivos devem ser desafiadores, inspiradores e alinhados com sua estratégia de negócios. Lembre-se de que os objetivos devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido (conhecidos como critérios SMART).

Envolva toda a equipe na definição dos OKRs

O OKR é uma abordagem colaborativa. Envolva toda a equipe na definição dos OKRs para garantir que todos tenham um senso de propriedade e estejam alinhados com os objetivos da empresa. Isso também promove uma cultura de transparência e colaboração.

Deixe os objetivos e resultados à vista de todos

Torne os objetivos e resultados-chave visíveis para toda a organização. Isso pode ser feito por meio de ferramentas de gestão, painéis, reuniões regulares ou até mesmo quadros em locais de trabalho. A transparência é essencial para manter todos focados nos OKRs.

Defina prazos e indicadores adequados

Cada objetivo deve ter prazos definidos e resultados-chave específicos e mensuráveis que indicam o progresso em direção aos objetivos. Certifique-se de que os prazos sejam realistas e que os indicadores escolhidos sejam relevantes para medir o sucesso.

Monitore o seu desempenho constantemente

O acompanhamento e a revisão dos OKRs são fundamentais. Realize reuniões periódicas para avaliar o progresso em relação aos resultados-chave. Se necessário, ajuste os OKRs para refletir mudanças nas circunstâncias ou na estratégia da empresa.

É importante lembrar que o OKR é uma abordagem dinâmica e adaptável. Não se trata apenas de definir metas uma vez e esquecê-las. É um processo contínuo de definição de metas desafiadoras, acompanhamento do progresso e ajustes conforme necessário.

Como um ERP pode te ajudar 

Os sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning, ou Planejamento de Recursos Empresariais) são ferramentas poderosas para auxiliar empresas, especialmente as pequenas e médias, em diversos aspectos da gestão empresarial.

Em primeiro lugar, um ERP permite que você centralize todas as informações críticas de sua empresa em um único sistema integrado. Isso inclui dados financeiros, estoque, vendas, compras, recursos humanos e muito mais. Ter todas as informações em um só lugar facilita a tomada de decisões informadas.

Dessa forma, os ERPs são projetados para automatizar tarefas repetitivas e manuais. Isso economiza tempo e reduz erros humanos. Com a automação e a otimização de processos, a eficiência operacional aumenta. Isso resulta em maior produtividade e menor desperdício de recursos.

Logo, à medida que sua empresa cresce, um bom sistema ERP pode crescer com você, adaptando-se às necessidades em evolução e adicionando funcionalidades conforme necessário.

O ERP é uma ferramenta valiosa que pode ajudar a sua empresa a operar de forma mais eficiente, tomar decisões informadas e se adaptar às mudanças do mercado.

Se você está pronto para levar sua empresa a um novo nível de eficiência e sucesso, entre em contato com a ERP Flex hoje mesmo. Visite nosso site para saber mais sobre nossas soluções de gestão empresarial personalizadas para a sua empresa. Estamos ansiosos para ajudar você a alcançar seus objetivos!

O que é CMV (Custo de Mercadorias Vendidas), qual sua importância e como calcular?

mulher trabalhando com tablet e com mercadorias, representando o artigo sobre CMV

Para realizar uma gestão financeira de qualidade no seu negócio, é muito importante conhecer os indicadores financeiros e como aplicá-los. Pensando nisso, neste texto apresentamos o Custo de Mercadorias Vendidas, sua importância e como calculá-lo na sua empresa. Continue a leitura! 

O que é CMV (Custo de Mercadorias Vendidas)

O Custo de Mercadorias Vendidas diz respeito ao custo necessário para a venda de produtos, incluindo os valores relacionados aos fornecedores. Por isso, trata-se do valor gasto para produzir ou adquirir as mercadorias que foram vendidas em um dado período.

Nesse indicador ainda constam todos os gastos envolvidos na compra, produção, armazenamento e venda das suas mercadorias. Assim, acompanhá-lo é uma forma de avaliar a lucratividade das suas vendas e propor revisões de custos, se preciso.

Como fazer o cálculo de CMV corretamente

Existe mais de uma maneira de calcular o CMV do seu negócio. A primeira delas é a fórmula geral, que como o próprio nome diz, refere-se aos custos de venda como um todo. 

Para calculá-la, é preciso somar o estoque inicial (EI) com as compras realizadas em um determinado período e descontar o estoque final (EF). A fórmula adquirida é:

CMV = EI + C – EF

Essa fórmula se aplica tanto a empresas que produzem quanto a empresas que revendem mercadorias. Porém, o cálculo pode variar conforme alguns fatores específicos. Se você realiza devoluções de mercadorias, por exemplo, esse valor deve ser incluído no cálculo. 

Nesse caso, é preciso somar o valor referente às devoluções de compra e descontar o equivalente às devoluções de venda, Assim, a fórmula fica:

CMV = EI + C + DC – DV – EF

Para realizar esse cálculo de forma adequada, é essencial ter um controle eficiente do seu estoque, que pode ser facilitado por um ERP. Além disso, você deve anotar todas as compras e vendas de mercadorias, assim como os gastos relacionados. 

Por produto

Com a fórmula do CMV ainda é possível calcular o custo do produto unitário, mas é preciso fazer um cálculo específico para cada tipo de item. 

Nesse caso, também é necessário calcular o estoque inicial de cada grupo, assim como o valor gasto em compras nele e o estoque final. Veja um exemplo:

  1. No começo do mês, uma distribuidora tinha R$ 500 de estoque inicial de leite condensado
  2. Em 30 dias, ela adquiriu R$ 1000 nesses produtos
  3. No final do período, o estoque final (EF) é de R$ 550.

Ao calcular o CMV para esse produto, obtemos:

CMV = R$ 500,00 + R$ 1000,00 – R$ 550,00

CMV = R$ 950,00

Isso significa que, com o CMV a R$ 950,00, se a distribuidora faturou R$ 2.500 em leite condensado no mês, seu lucro bruto foi de R$ 1.550,00 apenas com esse produto.

Por faturamento

Outra possibilidade para o CMV é utilizar uma porcentagem do faturamento. Nesse caso, é preciso calcular a média percentual dos custos em relação ao total das notas fiscais emitidas (isto é, seu faturamento) e depois distribuir o resultado igualmente entre todos os produtos vendidos.

Uma alternativa para fazer esse cálculo é conhecer o valor do seu custo fixo, dividi-lo pelo correspondente ao faturamento e multiplicar por 100.

Por exemplo: se a receita média mensal da sua empresa é de R$ 20 mil e o seu custo médio é de R$ 2 mil (2000/20.000 x 100), você terá 10% de custo proporcional.

O que significa ter um CMV alto?

Um CMV alto pode indicar que sua empresa está gastando muito para vender seus produtos ou serviços, o que pode reduzir a margem de lucro e a rentabilidade. Por isso, um indicador alto pode refletir possíveis problemas no seu negócio, como:

  • Compra de mercadorias com preço alto;
  • Desperdício de produção;
  • Desvio de mercadorias no estoque;
  • Venda de produtos e serviços a um preço baixo. 

Qual o percentual ideal do CMV?

O percentual ideal de CMV depende de uma série de aspectos, como o segmento de atuação do seu negócio, o tipo de produto que você vende, sua concorrência e a demanda, por exemplo. 

Não existe uma margem definitiva, mas uma média comumente utilizada entre as empresas é entre 30% e 40%. 

Isso significa que não existe um percentual ideal de CMV, mas sim um percentual ideal para o seu negócio. Logo, é muito importante analisar o seu mercado de forma cuidadosa, conhecendo seus custos fixos e variáveis, para definir uma estratégia de precificação e acompanhar os seus indicadores. 

Lembre-se: o Custo de Mercadorias Vendidas adequado é é o que possibilita que você defina um preço atrativo, obtenha uma margem de lucro adequada e alcance uma rentabilidade satisfatória. 

Quais impostos entram no CMV?

Os impostos que entram no CMV também varia de negócio para negócio,  já que cada tipo de empresa está enquadrada em um regime tributário diferente. Por isso, é importante conhecer os impostos que incidem sobre as mercadorias que você comercializa. 

Um imposto que geralmente representa alguns custos para as empresas é o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), por exemplo. Por esse motivo, é preciso entender os gastos que fazem parte do indicador financeiro da sua empresa. 

Da mesma forma, existem alguns valores que, na maioria das vezes, não são incluídos no CMV, como:

  • Impostos que incidem na venda, como PIS, Cofins e ICMS;
  • Gastos fixos com telefonia, internet e aluguel, que são despesas administrativas;
  • Frete, que é uma despesa operacional;
  • Juros sobre empréstimos, que são despesas financeiras;
  • Comissões de venda. 

Por que é importante calcular

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o Custo de Mercadorias Vendidas, reunimos os benefícios de utilizar esse cálculo nos indicadores financeiros da sua empresa. Confira!

Identificar custos excessivos

Em primeiro lugar, aplicar o CMV é uma forma de identificar gastos excessivos em alguma operação específica ou no custo total do seu negócio, que podem reduzir a sua margem de lucro.

Por isso, acompanhá-lo permite que você esteja mais atento aos custos relacionados a sua operação, de forma a evitar gastos desnecessários e melhorar a sua rentabilidade. 

Otimizar o controle de estoque

Esse indicador também ajuda a controlar o seu estoque com mais eficiência, uma vez que ele indica quais produtos são mais vendidos e quais ficam mais tempo parados. 

Dessa forma, você pode estabelecer estratégias para otimizar o uso do espaço disponível, além de manter um estoque alinhado à demanda dos seus clientes, ou seja, sem sobras ou perdas. 

Monitorar o lucro bruto

Algumas empresas possuem dificuldade de compreender o lucro gerado nas vendas, pois analisam apenas o resultado final do negócio. 

Calcular o CMV é uma forma de ajudar isso, pois permite entender quanto o negócio está ganhando apenas com as vendas, antes de considerar outros gastos e despesas. 

Planejar boas promoções

Além disso, ao monitorar o nível e os custos dos itens em seu estoque, é possível planejar promoções que estimulem os seus compradores e não causem prejuízo para a empresa. 

Você pode perceber um produto encalhado em estoque e conferir o CMV para estabelecer um preço promocional, por exemplo, de forma a movimentar o seu estoque sem perder dinheiro com a sua oferta.

Melhorar a negociação com fornecedores

Por fim, monitorar o CMV permite avaliar as compras realizadas pela sua empresa e se elas refletem de forma positiva na sua rentabilidade.

Assim, ao identificar preços altos demais e que prejudicam o seu lucro, por exemplo, você pode negociar valores que realmente beneficiem a sua empresa. 

O ERPFlex

O ERPFlex atua desde 2006 em prol de revolucionar a gestão empresarial de pequenas e médias empresas, solucionando problemas de forma simples, completa e flexível. 

Com diversas funcionalidades para diferentes objetivos de negócio, nosso software beneficia mais de 2 mil empresas em todo o país, de segmentos variados. 

Desde a compra até a venda dos seus produtos e serviços, o ERPFlex é o parceiro ideal para facilitar a aplicação do CMV na sua empresa. Com ele, você pode registrar e acompanhar dados essenciais para entender esse e outros indicadores financeiros, como o valor das mercadorias, do estoque inicial e do estoque final. 

Com agilidade e praticidade, ele permite analisar os seus resultados de forma completa a todo o momento, possibilitando a tomada de decisões mais assertivas para otimizar os custos e aumentar a rentabilidade do seu negócio.

Por isso, se quiser entender e comparar resultados com maior produtividade, transparência e eficiência, conte conosco! 
Se você gostou de entender mais sobre o Custo de Mercadorias Vendidas (CMV) e como ele impacta o seu negócio, acompanhe o nosso blog para outros conteúdos que vão ajudar a impulsionar a sua gestão empresarial!

Packing: o que é e quais as melhores formas de fazer

Homem fazendo packing dentro da empresa.

Nas compras online, o consumidor não tem contato com o produto, mas apenas com o pós-venda. Por isso, é importante estar atento às condições que o seu produto é entregue. 

Uma maneira de garantir uma boa experiência para o cliente é através do packing. Nesta fase, referente a entrega do produto, os itens são acomodados em uma embalagem segura para serem enviados ao destinatário final.

Continue lendo e saiba o que de fato é o packing e quais são as melhores formas de conduzir essa fase. Boa leitura! 

O que é Packing

Packing é o termo utilizado para definir o processo de embalamento de um produto antes do envio para o consumidor, envolvendo atividades como a organização, embalagem e proteção do item. Seu principal objetivo é evitar perdas do pacote durante a entrega. 

Por isso, é fundamental que esse processo seja executado em tempo hábil e de forma segura, para preservar o produto durante a entrega. Um processo de packing bem feito tem a capacidade de influenciar as percepções do consumidor sobre o produto, já que esta fase está diretamente relacionada à experiência de compra. 

Além disso, o packing tem a função de reunir os itens em um volume só, facilitando a movimentação e preservação. Dessa forma, essa estratégia também ajuda a descaracterizar a embalagem e, dessa forma, evitar furtos.

Qual a importância do Packing

Não adianta oferecer uma boa experiência de compra agradável e deixar o processo de entrega de lado, certo? Nesse sentido, é importante dar uma atenção a essa fase do processo de vendas. 

Redução de danos e perdas

A embalagem é projetada para proteger os produtos contra danos físicos, como impactos, choques e quedas, auxiliando na redução de danos e perdas. Além disso, a embalagem pode ser projetada com recursos de segurança, como selos invioláveis, prevenindo roubo ou manipulação não autorizada dos produtos.

Com isso, uma embalagem de alta qualidade é essencial com a qualidade do produto, já que clientes satisfeitos e a reputação da marca dependem da entrega de produtos em perfeitas condições.

Agilidade no transporte

Além da redução de custos, outra vantagem do packing é a agilidade no transporte. Por cumprir prazos de entrega e manter os clientes satisfeitos, as embalagens eficazes desempenham um papel fundamental.

Além disso, um bom processo de packing inclui informações de rastreamento, códigos de barras e etiquetas, facilitando a identificação e o rastreamento dos produtos durante o transporte. Isso é essencial para garantir a entrega pontual e precisa.

Satisfação do cliente

Produtos danificados devido a embalagens inadequadas podem levar a insatisfação do cliente e a devoluções. Por isso, ao oferecer uma embalagem segura e bem elaborada, se torna possível não apenas reduzir os danos e agilizar o transporte, mas também consolidar uma imagem positiva do negócio. 

Também pode-se destacar o processo de packing como branding, já que muitas marcas investem em embalagens criativas que reforcem suas identidades visuais. Esta é uma forma simples e efetiva de causar uma impressão positiva e fixar a imagem da sua empresa na cabeça dos seus clientes.

Quais os principais métodos de packing

Após entender o que é packing e sua importância no processo logístico, é importante entender quais são os principais métodos de packing. São eles: 

  • enchimento solto: ideal para itens mais leves, é utilizado uma caixa maior do que o produto e os espaços vazios são ocupados com materiais soltos (isopor, espuma, papel). 
  • calçamento e escoramento: nesse método usa-se algum material resistente para reforçar a caixa e proteger certas partes do produto, direcionando toda a energia de possíveis impactos para a parte mais forte do produto. 
  • envolvimento: o produto é embrulhado com algum recurso como plástico bolha ou em embalagem inflável antes de ser inserida dentro da caixa.
  • revestimentos moldados: é usado um revestimento feito com base na forma do produto, envolvendo o produto por completo. 

Seleção de embalagens adequadas

Além dos métodos, é importante também escolher boas embalagens, já que muitas vezes ocorre o transporte por múltiplos modais e, assim, é preciso utilizar formas de proteger os itens em todo o processo. 

Lembre-se de que a embalagem é o primeiro contato do cliente com a sua empresa. Por isso, a embalagem deve estar em boas condições. 

Melhores Práticas para Packing

Por ter influência direta na qualidade das entregas e na experiência final do consumidor, é preciso ter atenção no processo de embalar e preparar os produtos. Pensando nisso, trouxemos algumas dicas. 

Não economize nos materiais

Embora seja compreensível que as empresas desejem controlar os custos, cortar custos excessivamente no packing pode resultar em prejuízos financeiros e problemas de reputação.  

Por isso, não economize nos materiais, já que a função primordial da embalagem é proteger os produtos contra danos durante o transporte e o manuseio. Ao usar materiais de embalagem de baixa qualidade ou inadequados, pode haver produtos danificados, o que pode levar a devoluções, perdas financeiras e insatisfação do cliente.

Selecione bem as embalagens

Relacionado com os materiais de qualidade, escolher uma embalagem adequada, levando em conta as dimensões e o grau de vulnerabilidade do produto, é fundamental.  Além disso, por conter itens que podem quebrar ou arranhar durante o envio, é importante envolvê-los  com plástico-bolha, espumas ou outros materiais.

Faça a verificação dos itens

Quando o volume de pedidos é grande, pode acontecer erros no momento de seleção e separação de itens. Como solução e evitar confusões, na etapa de packing é importante fazer uma verificação final dos produtos quanto aos seus tipos e quantidade. Com isso, a 

entrega será garantida de forma correta. 

Coloque as etiquetas

Outra dica importante é colocar etiquetas, para que a entrega consiga ser realizada com sucesso. Nesse momento, são colocadas as informações de envio, que incluem dados como a ordem do pedido, endereço de entrega, código de barras e dados do cliente. Porém, essas informações podem variar de acordo com a empresa. 

Já conhecia o que era o Packing? Não deixe de acompanhar o Blog da ERPFlex para conferir outras dicas!