Diagrama de Ishikawa: o que é, para que serve e como aplicar

diagrama de ishikawa

O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é uma ferramenta visual utilizada para identificar as causas-raiz de um problema ou efeito causado em um processo ou produto. 

Esse diagrama é uma das ferramentas mais populares e eficazes para análise e melhoria de processos, sendo amplamente utilizado em diferentes setores da indústria, desde a produção até saúde e serviços. 

Nesse artigo, vamos explorar em detalhes o que é o Diagrama de Ishikawa, para que ele serve e como aplicá-lo em sua empresa. Boa leitura!

O que é o Diagrama de Ishikawa?

O Diagrama de Ishikawa — também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito — é uma ferramenta utilizada para identificar as possíveis causas de um problema ou evento. 

O diagrama é representado por uma espinha de peixe, onde o problema ou evento é colocado na cabeça do peixe e as possíveis causas são representadas pelas espinhas. Cada espinha representa uma categoria de causa, que pode variar conforme o contexto do problema ou evento em questão.

Qual a origem do Diagrama de Ishikawa?

O Diagrama de Ishikawa foi desenvolvido pelo engenheiro japonês Kaoru Ishikawa, na década de 1960. Na época, Ishikawa operou na área de controle de qualidade em uma empresa de eletrônicos no Japão e buscava uma maneira de identificar as causas dos problemas de qualidade na produção. 

O Diagrama de Ishikawa se tornou uma estratégia fundamental para a melhoria da qualidade em empresas do mundo todo e ainda é muito utilizado atualmente para solucionar problemas e encontrar soluções eficazes.

Como o Diagrama Espinha de Peixe pode ajudar sua empresa?

O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta poderosa para ajudar empresas a solucionar problemas e melhorar processos. Ele permite identificar as possíveis causas de um problema ou evento, analisando-o de forma sistemática e organizada

Com o diagrama, é possível reunir uma equipe multidisciplinar para discutir e debater as diferentes perspectivas sobre o problema. Isso se traduz em uma visão mais ampla para identificar causas que talvez não tenham sido percebidas de outra forma. 

Além disso, o Diagrama de Espinha de Peixe pode ser usado em conjunto com outras ferramentas de qualidade — como a Análise SWOT e o Ciclo PDCA — para otimizar ainda mais os resultados obtidos.

Os benefícios do Diagrama de Causa e Efeito

Como já vimos, essa ferramenta permite a identificação das possíveis causas de um problema, o que permite uma resolução eficiente do mesmo. 

Nesse sentido, o diagrama ajuda a entender a relação entre as diferentes causas e seus efeitos, permitindo que as empresas identifiquem a causa raiz de determinado problema.

E claro, impactando na melhoria da qualidade, já que a identificação das causas permite a implementação de medidas preventivas para evitar problemas futuros

Além disso, o Diagrama de Causa e Efeito ajuda a aumentar a comunicação e o trabalho em equipe, já que é uma ferramenta colaborativa que envolve vários colaboradores e diferentes áreas da empresa. 

Entendo os 6 M’s do Diagrama de Causa e Efeito

Nessa lógica, existem algumas etapas para realizar o diagrama de causa e efeito de maneira eficiente. Ou seja, um conjunto de categorias são estabelecidas para identificar as possíveis causas de um problema. 

Entre essas categorias, destaca-se os 6M’s, que correspondem às seis principais causas de problemas em um processo — mão de obra, máquinas, métodos, materiais, medição e meio ambiente. Siga a leitura para entender cada uma delas!

Método

A categoria “método” se refere aos processos, procedimentos e métodos utilizados durante o processo produtivo — desde a fase de planejamento até a entrega do produto ou serviço. 

É fundamental avaliar se os métodos utilizados são adequados e aplicados de forma correta, para evitar problemas relacionados à qualidade, produtividade e custos. 

Com o uso do Diagrama de Causa e Efeito, é possível identificar as causas de forma organizada e sistematizada.

Máquina

Essa categoria se refere às ferramentas e máquinas utilizadas no processo produtivo. Dessa forma, é crucial avaliar se as máquinas e equipamentos estão em bom estado de conservação, se são adequados para o processo e se estão sendo usados ​​corretamente. 

Medida

No Diagrama de Ishikawa, essa etapa se refere às ferramentas de medição e análise utilizadas, incluindo o monitoramento e o controle da qualidade.  

Nesse sentido, é importante avaliar se essas ferramentas também são adequadas para o processo. Isto é, se estão sendo utilizadas de forma correta e fornecem resultados precisos.

Meio-ambiente

Ainda, é importante avaliar se o ambiente é adequado para a realização do processo ou se há fatores externos que podem afetar a qualidade ou produtividade. 

Por exemplo, um problema de qualidade pode ser causado por uma má condição do ambiente de trabalho, como a presença de poeira, ruído ou iluminação desejada. 

Material

Essa categoria diz respeito aos materiais e suprimentos utilizados no processo, incluindo a qualidade, disponibilidade, supervisão, gestão de estoque e uso correto dos equipamentos.

É crucial avaliar se os materiais utilizados no processo são de boa qualidade e se atendem às especificações necessárias. Também, se existe a carência de algum material ou suprimento importante para o processo, entre outros aspectos.

Mão de obra

Por fim, essa categoria diz respeito aos aspectos relacionados à equipe responsável pelo processo — como a qualificação, treinamento e motivação dos funcionários. 

Na análise do Diagrama de Ishikawa, é importante avaliar se os funcionários estão devidamente treinados para realizar suas atividades. Logo, verificar se possuem a experiência necessária para o processo, se existe motivação e engajamento com as atividades exercidas.

Diagrama de Ishikawa na Prática

Bom, agora que já entendemos a teoria do Diagrama Espinha de Peixe, é hora de colocar a mão na massa. Vamos aprender a fazer isso na prática? Veja o passo a passo abaixo!

Defina um problema

O primeiro passo para pensar qualquer solução é definir o problema que você está enfrentando. É somente assim que podemos pensar em estratégias para corrigir erros e definir novas práticas que funcionem da melhor forma. 

Nessa lógica, uma definição clara e precisa do problema é fundamental para a equipe poder focar nas causas raiz e encontrar soluções eficientes. Caso contrário, a análise pode se tornar confusa e pouco efetiva, aplicando soluções temporárias que não resolvem o problema de forma definitiva.

Trace as espinhas de peixe

Você sabe como traçar as espinhas de peixe no diagrama de causa e efeito? Primeiro, comece escrevendo o problema a ser analisado no lado direito do papel ou da tela. Em seguida, deve-se desenhar uma linha horizontal que represente a espinha do peixe. 

Nessa linha, devem ser incluídas as seis categorias de possíveis causas que vimos anteriormente — os 6 M’s. A partir de cada categoria, devem ser desenhadas outras linhas que se conectam com a espinha do peixe, representando as possíveis causas relacionadas a cada categoria. 

Por fim, as linhas devem ser instruídas com setas na direção do problema central, mostrando a relação de causa e efeito entre as possíveis causas e o problema principal

E claro, é interessante que a equipe envolvida no processo de análise participe do desenho da espinha, garantindo uma visão ampla e abrangente do problema a ser analisado.

Faça um brainstorming

O brainstorming é uma técnica muito útil para gerar ideias e soluções criativas em grupo. No contexto do Diagrama de Causa e Efeito, o brainstorming pode ser uma ferramenta eficaz para identificar as possíveis causas do problema a serem analisadas. 

Portanto, sugerimos reunir a equipe — com diferentes perspectivas e habilidades — e registre todas as ideias que surgirem. Ao final do brainstorming, as ideias devem ser agrupadas e organizadas segundo o 6 M’s, para traçar a espinha do Diagrama de Ishikawa e identificar as possíveis causas do problema.

Analise o cenário

Após o brainstorming, chega o momento de analisar o cenário diagramado. Essa etapa pode ser muito interessante para o processo de solução de problemas, ajudando a equipe a explorar novas ideias e encontrar soluções mais criativas e eficazes.

Por isso, observe com atenção todos os problemas, causas e efeitos catalogados e invista em descobrir as melhores formas de solucionar tais problemas. 

Tenha o apoio de um sistema de gestão integrado

Um sistema de gestão integrado (SGI) pode ser uma ferramenta valiosa para auxiliar nos processos do Diagrama de Causa e Efeito. Um SGI é um software de gestão que integra várias estratégias em uma única plataforma, permitindo que as empresas gerenciem todos os processos em um só lugar.

Ao utilizar um SGI, as empresas podem centralizar a coleta de dados, facilitando a identificação de padrões e tendências relacionadas aos problemas!

Com as informações armazenadas, você ainda pode analisar os dados de forma mais rápida e precisa, permitindo que a sua empresa identifique as causas-raiz dos problemas de forma mais eficiente.

Em resumo, o apoio de um sistema de gestão integrado pode auxiliar nos processos do Diagrama de Ishikawa, fornecendo informações mais precisas, centralizadas e em tempo real, permitindo identificar as causas dos problemas e encontrar soluções mais eficazes e duradouras.

Saiba Mais: Como traçar estratégias para otimizar a gestão do seu negócioSe você chegou até aqui, com certeza já entendeu tudo sobre o Diagrama de Ishikawa e como ele pode ser uma excelente ferramenta para otimizar processos, oferecer soluções e auxiliar a gestão. Antes de ir, confira mais conteúdos como esse no Blog da ERPFlex. Até a próxima leitura!

PDCA: conheça o método para melhorar processos

ciclo PDCA

Estar em dia com os métodos de gestão de projetos é muito importante para potencializar o seu negócio. Uma metodologia muito utilizada para isso é o Ciclo PDCA, essencial para aumentar a eficiência de processos. Neste artigo, será possível compreender o que é essa ferramenta, sua importância e como aplicá-la. Vamos lá?  

O que é o Ciclo PDCA?

O Ciclo PDCA é uma ferramenta de gestão de qualidade que visa melhorar continuamente os processos, produtos e serviços de uma empresa. Como o próprio nome já indica, ele deve ser cíclico, isto é, aplicado de forma sistemática repetidas vezes, de modo a alcançar efeitos a curto, médio e longo prazo. 

A sigla PDCA é de origem estadunidense, fazendo referência às seguintes ações: 

  • Plan: planejar
  • Do: executar
  • Check: verificar 
  • Act: agir

Por isso, o ciclo trata basicamente da realização de um planejamento, sua execução, a verificação para o acompanhamento de resultados e a ação para realizar uma mudança ou melhoria. 

Para que serve o Ciclo PDCA?

O PDCA pode ser utilizado para a implantação de novas estratégias, para a correção de algum problema ou para a melhoria contínua. Isso porque ele permite melhor compreensão e acompanhamento do processo administrativo de uma organização. 

Por meio dele, é possível identificar e corrigir possíveis falhas, mantendo o controle de qualidade da sua empresa. Além disso, ele auxilia no planejamento, aplicação e monitoramento de novas ideias, para certificar que os resultados desejados sejam alcançados.

Assim, ao seguir as quatro etapas do ciclo, há maior facilidade na busca de soluções e no aprimoramento contínuo do negócio, já que a análise de resultados é essencial para a tomada de decisões. 

Você pode se interessar: Como traçar estratégias para otimizar a gestão do seu negócio.

Quais os benefícios de adotar a metodologia PDCA?

Podemos citar como vantagens do PDCA: 

  • planejamento, antecipação de possíveis falhas e solução de problemas com maior eficácia;
  • melhor controle dos processos da organização;
  • versatilidade, pois é um método aplicável a qualquer setor da empresa;
  • maior agilidade e eficiência nos processos;
  • potencialização de resultados;
  • auxílio na adaptação de estratégias, quando necessário;
  • promoção da melhoria contínua;
  • aumento da competitividade da empresa.

As etapas do PDCA

Para implementar o ciclo PDCA com êxito, é preciso compreender exatamente as etapas que o compõem. Por isso, reunimos tudo o que você precisa saber sobre cada uma delas. Confira! 

Planejamento

Nessa primeira fase, é o momento de definir metas, objetivos e os métodos necessários para alcançá-los. Aqui, é possível identificar qual problema sua empresa precisa resolver e suas causas. Assim, você vai direcionar todos os esforços do seu negócio e evitar falhas desnecessárias nas próximas etapas.

Execução

Em seguida, é necessário ter certeza de que todas as pessoas envolvidas no ciclo entendam o que é preciso ser feito e como. Dessa forma, é possível colocar o plano de ação em prática, com definições claras das atividades de cada um e, assim, focar no alcance de resultados. 

Verificação

A terceira etapa consiste na verificação e análise dos resultados obtidos, assim como a forma como as ações foram executadas. Aqui, é o momento de avaliar a condução de todo o processo, comparando o que foi executado com o planejamento realizado. 

Assim, sua empresa certifica se os resultados foram alcançados, identifica o que deu certo ou não e o que precisa ser modificado para aprimorar a sua metodologia. Lembre-se, o ciclo é contínuo, portanto sempre é possível aperfeiçoá-lo. 

Ação

Por fim, é preciso realizar ações para corrigir ou melhorar os processos que foram realizados. Nessa fase, é retomado o controle de todo o processo, além da busca de novas alternativas para aplicação no próximo ciclo PDCA. Assim, é possível aperfeiçoá-lo e aumentar o desempenho dos próximos planejamentos, que se tornam mais efetivos. 

Como um ERP pode ser seu aliado no ciclo PDCA

O ERP é um software integrado que auxilia a gestão de empresas por meio da automatização de processos. Dentre suas vantagens está a facilidade de gerenciamento de informações em diversos setores, oferecendo uma visão holística da organização. 

Dessa forma, ele traz mais segurança para as operações e um melhor controle e acompanhamento de cada uma delas, potencializando os resultados da empresa. 

Os indicadores de gestão de estoque, por exemplo, são soluções adotadas por diversas empresas para administrar a entrada e saída de recursos, e são simplificados por meio de softwares de gestão. 

O ERP também influencia diretamente na execução de um ciclo PDCA, uma vez que integra dados, processos e equipes de uma empresa. Por meio dele, é possível coletar informações com praticidade, elaborar planejamentos e traçar planos de ação mais precisos, além de comunicar tudo isso com os integrantes do ciclo. 

Assim, todo o ciclo é conduzido de forma a aumentar a eficácia do acompanhamento das etapas, bem como a identificação de problemas e a agilidade na tomada de decisões. Dessa forma, a facilidade de aprimoramento do PDCA é ainda maior, investindo na melhoria contínua dos processos da organização. 

Gostou de saber mais sobre o PDCA? Acesse o blog ERPFlex para mais conteúdos como esse! Aqui, você tem acesso a diversas dicas para melhorar a gestão da sua empresa.

Lead Time: o que é e por que você deve otimizá-lo

lead time

O lead time é uma medida usada para avaliar o tempo necessário para atender às necessidades dos clientes e entregar uma determinada tarefa. Esta métrica pode ser usada basicamente em qualquer área de negócios, como produção, TI, gestão de projetos e finanças. 

Otimizá-lo é importante para melhorar a produtividade, reduzir custos e garantir a satisfação do cliente. Neste artigo, vamos discutir o que é o lead time, como medir e calcular esse tempo e por que você deve buscar sempre reduzi-lo. Boa leitura!

O que é Lead Time

Lead time é um termo utilizado na área de gestão de produção e logística para se referir ao tempo decorrido desde o início do processo de produção de um produto ou serviço até a entrega final ao cliente

É um indicador importante para medir a eficiência e acompanhar a cadeia de suprimentos de uma empresa, pois quanto menor o lead time, mais rápido e ágil é a sua capacidade de responder às demandas do mercado

Além disso, o lead time também pode ser usado como uma ferramenta para identificar gargalos e oportunidades de melhoria na gestão da produção e logística. Isso auxilia as empresas a aumentarem sua competitividade e lucratividade.

Por que você precisa medir o Lead Time?

O lead time é uma métrica essencial para gestores que buscam otimizar processos, evitar prejuízos e melhorar os resultados na empresa. Isso porque o tempo de produção e entrega é um fator determinante para a satisfação dos clientes e, consequentemente, para o sucesso do negócio. 

Otimiza processos

É uma excelente estratégia para otimizar processos em empresas, medindo o tempo decorrido desde o início até o fim de um processo. 

Com essa informação em mãos, é possível identificar atrasos e ineficiências nos processos, e implementar ações corretivas para melhorar a eficiência e a produtividade

Nesse sentido, o ter controle sobre essa métrica também ajuda a melhorar a experiência do cliente, permitindo que a empresa entregue produtos e serviços de forma mais rápida e eficiente. 

Evita prejuízos

Ao monitorar o lead time, os gestores podem identificar pontos de ineficiência nos processos produtivos e logísticos. 

Isso pode incluir desde investimentos em novas tecnologias e equipamentos até a revisão de processos e treinamentos para a equipe. 

Dessa forma, é possível evitar prejuízos e melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.

Melhor qualidade na entrega

Por fim, o lead time também pode ser utilizado como uma ferramenta de análise de mercado, permitindo que a empresa indique tendências e antecipe demandas futuras

Com base na coleta desses dados, é possível fazer previsões mais precisas sobre a demanda por determinados produtos ou serviços em períodos específicos, auxiliando na tomada de decisões estratégicas para a empresa. 

Assim, os gestores podem se antecipar às necessidades do mercado, desenvolver sua capacidade de competir e se manter relevantes no longo prazo.

Leia Mais: Como traçar estratégias para otimizar a gestão do seu negócio

Quais são os tipos de Lead Time

Existem diferentes tipos de lead time, cada um com um objetivo específico e um impacto diferente na gestão de uma empresa. 

Por isso, entendê-los é essencial para gestores que buscam otimizar seus processos produtivos e logísticos, melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos e aumentar a satisfação dos clientes.

Lead Time de Compra

O lead time de compra é o tempo decorrido desde o momento em que uma empresa faz um pedido de compra até o momento em que os produtos são entregues ao estoque. 

Essa métrica é importante para gestores que buscam melhorar a eficiência da gestão de estoque e reduzir os custos associados à manutenção de estoques excessivos. 

Nessa lógica, quanto menor o lead time de compra, menos tempo a empresa precisa manter os produtos em estoque. Assim, evita os riscos de obsolescência ou perda de valor dos produtos. 

Além disso, o lead time de compra é um fator importante na gestão da relação com fornecedores por permitir identificar fornecedores mais eficientes e monitorados, que conseguem entregar produtos de qualidade dentro do prazo estabelecido. 

Lead Time de Produção

Já o lead time de produção se refere ao tempo decorrido desde o início da produção até a finalização do produto. 

Além disso, é um fator determinante para a satisfação dos clientes, pois quanto menor o tempo de produção, mais rápido os produtos podem ser entregues.

Lead Time de Entrega

Por último, o lead time de entrega, que diz respeito ao tempo decorrido desde o momento em que o cliente faz um pedido até a entrega final do produto. 

Trata-se de um indicador-chave para qualquer organização, pois define a eficiência do negócio e a satisfação do cliente. Otimizar este processo é essencial para garantir uma melhor performance no mercado. 

Como calcular o Lead Time

Veja como calcular o Lead Time na sua empresa abaixo!

De produto em estoque

O cálculo de produto em estoque é um importante indicador da qualidade e da eficiência logística, que influenciam diretamente no sucesso de qualquer organização. Para isso, é preciso seguir os seguintes passos:

  1. Identifique o período que deseja analisar;
  2. Escolha um produto que tenha sido adquirido nesse período e que tenha sido vendido;
  3. Identifique os dados do pedido efetuado e os dados do produto entregue ao cliente;
  4. Subtraia a data de entrega da data do pedido para obter o prazo de entrega;
  5. Repita o processo para outros produtos vendidos durante o período selecionado;
  6. Calcule a média dos lead times obtidos para ter uma ideia do tempo médio necessário para um produto ser entregue ao cliente.

Ao seguir esse passo a passo, os gerentes podem identificar padrões e tendências nos lead times dos produtos em estoque, permitindo que ajustem seus processos para reduzir o tempo necessário para a entrega dos produtos aos clientes. 

De produto sob encomenda

De maneira parecida, calcular o lead time de um produto sob encomenda é fundamental para gestores que desejam melhorar a eficiência da produção e evitar atrasos nas entregas aos clientes. Para isso, é necessário seguir os seguintes passos:

  1. Identifique o período de tempo que será considerado;
  2. Cadastre dados do pedido realizado pelo cliente;
  3. Registre os dados de entrega do produto ao cliente;
  4. Calcule o tempo decorrido entre a data do pedido e a data de entrega do produto;
  5. Repita o processo para outros produtos e períodos de tempo, a fim de obter uma visão mais ampla do desempenho da sua empresa na entrega de produtos sob encomenda.

O gerenciamento do Lead Time

Em suma, o gerenciamento dessa estratégia é uma tendência cada vez mais importante para empresas que otimizam seus processos, melhoram seus resultados e reduzem custos. 

Gerenciar esse tempo é fundamental para garantir a eficiência da operação, a satisfação do cliente e a competitividade no mercado. Além disso, o gerenciamento do lead time também pode influenciar positivamente a gestão de estoques, evitando prejuízos decorrentes de estoques excessivos ou obsoletos.

Isso pode ser alcançado através da utilização de ferramentas e técnicas como análise de dados, softwares de gestão, automação de processos e aperfeiçoamento da cadeia de suprimentos. 

A partir da leitura do conteúdo, entendemos que com um gerenciamento adequado do lead time, é possível influenciar positivamente na gestão de empresas. Para mais conteúdos e informações valiosas, acesse o blog da ERPFlex. Até mais!

Cloud Computing: o que é e qual a vantagem de ter um ERP hospedado em nuvem?

Diversos recursos tecnológicos beneficiam empresas e usuários diariamente, mas muitas pessoas não compreendem além de sua nomenclatura. Uma dessas tecnologias é o cloud computing, utilizado por variados tipos de negócio. Neste artigo, você poderá entender mais sobre esse recurso e os benefícios de hospedar sua ERP na famosa nuvem da internet. Continue a leitura! 

O que é o Cloud Computing?

Cloud Computing, ou computação em nuvem, em português, faz referência ao compartilhamento de serviços e recursos computacionais por meio da internet. Trata-se da disponibilidade de recursos configuráveis, que podem ser armazenamento, capacidade de processamento, servidores e aplicativos, por exemplo. 

Diversas empresas utilizam a nuvem para funções diferentes, como o armazenamento de dados, e-mails, análises de big data, testes de software e aplicativos. Já os usuários se beneficiam desse serviço diariamente quando usam aplicações como o Spotify, Netflix, YouTube e Gmail.

A computação em nuvem é de extrema utilidade para organizações de diferentes portes e setores, auxiliando em seus processos e oferecendo maior qualidade de atendimento aos clientes. Uma empresa de softwares de gestão, por exemplo, pode utilizá-la para desenvolver aplicativos e disponibilizá-los ao seu público. 

Como funciona o Cloud Computing

O Cloud Computing reúne diferentes modalidades de serviço, que podem ser SaaS, PaaS ou IaaS. Nesse sistema, a cobrança é realizada de acordo com o volume de utilização. Uma empresa pequena, com poucos acessos orgânicos, por exemplo, paga um valor menor em comparação a uma empresa com milhões de acessos diários. 

O SaaS (Software as a Service) se refere ao software como serviço. Essa é a modalidade mais adotada pelas empresas, pois trata da disponibilização de softwares e serviços de tecnologia ao usuário. Para acessá-los, basta ter um dispositivo conectado à internet. Como exemplo, podemos citar os sistemas de gestão empresarial e CRMs, como os fornecidos pela ERPFlex, além do próprio Google Drive ou Gmail. 

os PaaS (Platform as a Service) dizem respeito à plataforma como serviço. Essa é uma nuvem direcionada aos desenvolvedores, pois oferece um ambiente propício para desenvolver e executar aplicativos, além de armazenar recursos computacionais. Isso é fornecido por empresas como Google, Microsoft e Amazon. 

Finalmente, os IaaS (Infrastructure as a Service) fazem referência a infraestrutura como serviço, garantindo flexibilidade e controle sobre recursos tecnológicos. Aqui, não existe a preocupação com uma estrutura física, além de contar com várias possibilidades de tamanho conforme a necessidade de cada um. Como exemplo, podemos citar a Amazon Web Service (AWS), Google Cloud Platform (GCP) e Azure. 

Tipos de Computação em Nuvem

Existem quatro formas de computação em nuvem: privada, pública, híbrida e comunitária. A nuvem pública é muito adotada pelas empresas que oferecem softwares como serviço. Isso porque apresentam uma infraestrutura compartilhada entre diversos clientes, cada um com um nível de acesso determinado. 

Além disso, a interação é realizada por meio da internet. Seu valor é mais baixo em relação aos outros modelos, pois os custos de manutenção e segurança são de responsabilidade do provedor, ao passo que o usuário paga pelos recursos que consome.

No caso da nuvem privada, seus benefícios não são divididos com outras organizações. Por isso, ela pode ser implantada para auxiliar uma empresa internamente. Outro exemplo são empresas que atuam com aplicações cujos dados exigem maior segurança. 

Por outro lado, o modelo híbrido une os dois tipos citados, oferecendo os benefícios de uma nuvem pública para atividades de menor risco, enquanto os dados de maior importância são mantidos na nuvem privada. Geralmente, ele é utilizado por empresas com uma infraestrutura interna consolidada e que também querem usufruir das vantagens do tipo público.  

O último modelo de cloud computing é a nuvem comunitária. Ela é utilizada por várias empresas ao mesmo tempo, que reúnem seus recursos com o objetivo de resolver um problema em comum.

Por que um ERP em nuvem pode ser benéfico para a sua empresa

Um ERP oferece inúmeras vantagens para a gestão empresarial, integrando diversos setores e aprimorando o desempenho de uma organização. Contudo, é possível hospedá-lo na nuvem, trazendo ainda mais benefícios para a sua empresa. Nos próximos tópicos, explicaremos porque isso ocorre. Confira! 

Segurança das informações

Em primeiro lugar, é preciso destacar a segurança das informações em relação ao ERP físico. Isso porque, enquanto os servidores locais estão sujeitos a falhas e a perda de arquivos, as máquinas na nuvem possuem uma estrutura mais elaborada para diminuir esse risco.

O cloud computing ainda permite a implementação de tecnologias de segurança de ponta, potencializando o controle e monitoramento do sistema. Assim, é possível oferecer um maior nível de segurança para a sua empresa e seus clientes.

Facilidade de manutenção

Além disso, o cloud computing não simplifica e agiliza apenas a disponibilização de variados tipos de tecnologia, mas também a sua manutenção. Por meio dele, é possível acessar dados com facilidade, além de gerar novos recursos de acordo com a necessidade

Você pode ampliar a atuação do seu serviço ou adquirir novas funcionalidades em questão de minutos, por exemplo. Dessa forma, você colabora com a inovação e diferenciação da sua empresa a todo o momento. 

Multiplataforma

Por fim, a computação em nuvem é acessível para diversos aparelhos e em qualquer lugar, exigindo apenas a conectividade com a internet. Assim, as empresas possuem maior mobilidade e flexibilidade sobre dados e informações, que podem ser acessados com facilidade.

A ERPFlex

A ERPFlex é uma empresa que atua desde 2006 com o objetivo de revolucionar a Gestão Empresarial de empresas de pequeno e médio porte. Trabalhamos principalmente com os setores de serviço, distribuição, industriais e de varejo, sempre visando o sucesso da sua operação.

Para isso, oferecemos soluções eficientes e personalizáveis de acordo com as necessidades do seu negócio, além de uma equipe dedicada para te atender a qualquer momento. Quer transformar a sua empresa com um software de gestão? Entre em contato conosco! 

Gostou de entender mais sobre cloud computing e os benefícios de hospedar o ERP em uma nuvem? Acesse o nosso blog para mais dicas de gestão empresarial! 

ERPFlex e Protesto24h

ERPFlex e Protesto 24h

Agora nossos clientes podem melhorar suas taxas de recuperação de crédito, através do protesto de títulos, com ajuda da Protesto24h. Conheça agora um pouco sobre a parceria da ERPFlex com a plataforma Protesto24h e confira os benefícios dessa integração para o seu negócio!

O que é a Protesto24h

O Protesto24h é uma solução que intermedia o contato dos clientes com os cartórios de protesto para efetuar o protesto de títulos. Atende pessoas e empresas de todo o país que desejam protestar títulos de clientes devedores de forma amigável, rápida e eficaz. Com a taxa de recuperação de crédito podendo chegar em até 65% é a solução ideal para os clientes que já experimentaram de tudo para cobrar os devedores e ainda não conseguiu recuperar o dinheiro.

E o que é o Protesto de Títulos?

O protesto de dívida é um ato formal que comprova a inadimplência de uma pessoa física ou jurídica, quando esta for devedora de um título de crédito ou de outro documento de dívida. É uma cobrança extrajudicial. O serviço é prestado pelos cartórios de protesto, que são regulamentados por lei, e obrigados a seguir um processo de cobrança padronizado, livrando o devedor de qualquer tipo de pressão ou constrangimento. No Brasil existem mais de 3000 cartórios de protesto, que juntos se transformam na maior “empresa de cobrança” do território nacional. E para agilizar o processo de encaminhamento de dívida para o cartório e acompanhamento do processo de cobrança, você pode contar com a Protesto24h (https://www.protesto24h.com.br/), uma plataforma intermediadora que conecta os clientes aos cartórios de protesto.

Faça o cadastro na plataforma e insira os dados da dívida que será encaminhada para o cartório de forma eletrônica e rápida. Depois é só acompanhar e aguardar o crédito que será realizado diretamente em sua conta!

Veja também: A inadimplência no Brasil durante a pandemia

Funcionalidades do Protesto24h:

  • Envio dos títulos de forma totalmente digital. – não precisa perder o tempo em filas de banco e nem se locomovendo até os cartórios de protesto, etc.
  • Cancelamento do protesto ou da carta de anuência totalmente online através da plataforma.
  • Controle sobre todas as etapas do processo.
  • Notificações SMS – são enviadas notificações para o número do cliente com informações sobre o andamento do processo.
  • Restrições de crédito – Após o protesto, as informações são repassadas para os principais órgãos de proteção ao crédito.
  • Acesso ao Instrumento de Protesto – Faça o download do instrumento de protesto dentro da plataforma.
  • Receba o dinheiro na conta automaticamente – se o devedor pagar a título, o cartório disponibilizará o dinheiro para o credor até o próximo dia útil. O cartório repassará o valor recebido para a conta da Protesto24h, que em seguida repassará para a conta do cliente.

Não perca mais essa vantagem para a sua empresa!

Para adquirir os benefícios dessa parceria entre a ERP Flex e a Protesto24h, acesse o site Fale agora com um especialista!

6 erros tributários que a sua empresa não pode cometer

erros tributários

Manter a competitividade em um patamar elevado em um cenário de incertezas na economia brasileira tem sido um grande desafio para as empresas. Então, mais do que nunca, é necessário tomar muito cuidado para evitar erros tributários.

Dependendo da falha, a empresa pode perder recursos financeiros preciosos que poderiam ser investidos em tecnologias e melhorias e, assim, se tornar mais sustentável e atraente para interessados em uma possível parceria ou compra.

Para você não cometer erros tributários, aqui iremos apontar os mais comuns e mostrar como um sistema de gestão contribui para evitar esse problema. Confira!

Quais são os principais erros tributários que as empresas cometem?

Como falamos, não é raro uma corporação deixar escapar alguns detalhes quando o assunto é pagamento de impostos. Para que você entenda melhor, vamos detalhar os 6 erros tributários mais comuns atualmente. Acompanhe!

1. Omissão de receitas e faturamento

Muitas vezes a falta de atenção é a responsável pela imprecisão da informação do total de receita obtida. E esse detalhe influencia na contabilidade exata do faturamento. Com o avanço tecnológico, o Fisco tem condições de cruzar dados de movimentações bancárias e identificar erros relativos à omissão de receitas.

Além de pagar multas, a empresa pode ter a imagem afetada negativamente. Além de tudo, a situação também causa constrangimentos para os funcionários.

2. Regime tributário fora da realidade do negócio

É, sem dúvida, um dos erros tributários mais graves. Esta falha obriga o pagamento de uma carga tributária mais elevada do que deveria.

Como consequência deste erro, a organização perde capacidade de investimento em melhorias de infraestrutura e na capacitação de pessoas- fatores extremamente importantes para uma prestação de serviço cada vez melhor.

Portanto, esse equívoco afeta diretamente a produtividade da companhia. Por isso, é muito importante a empresa constatar se tem os requisitos necessários para se enquadrar em um determinado regime tributário.

3. Atraso na quitação de tributos

O Poder Público é bastante rigoroso com o prazo de pagamento de impostos. Um mero atraso na quitação, por menor que seja, já resulta em multas e juros que prejudicam o patrimônio da empresa.

Isso mostra como é importante a companhia estar preparada para realizar os pagamentos em dia. Essa prevenção evita problemas futuros, como dificuldade para conseguir financiamentos com bancos do governo.

Com a capacidade de alternativas para investimento limitadas, uma corporação tem mais dificuldades em acompanhar as principais tendências do mercado e manter o foco em inovação. Aos poucos ela fica em desvantagem em relação aos concorrentes.

4. Gestão equivocada do patrimônio

Confundir o patrimônio da empresa com o patrimônio pessoal é um dos maiores erros tributários da atualidade. Utilizar as contas corporativas para fins pessoais é uma falha muito grave promovida pelos gestores e prejudica o gerenciamento da contabilidade e o controle de despesas da empresa.

Isso ainda afeta na capacidade de pagamento dos tributos em dia, já que os recursos financeiros podem ser comprometidos. Para ter um gerenciamento minimamente organizado, a companhia deve optar por uma gestão financeira profissional e focada em resultados.

5. Atendimento inadequado à fiscalização

O Poder Público tem uma fiscalização rigorosa para verificar como e se uma empresa está cumprindo a legislação tributária. Se não houver boas práticas no fornecimento de informações à Receita Federal, a penalização é feita por meio de multas pesadas.

Dependendo do caso, uma corporação pode ser penalizada em pagar de 75% a 225% do imposto devido. É um prejuízo considerável que deve ser evitado a qualquer custo.  

Mas o prejuízo pode ir além somente da multa para a empresa.  Administradores e sócios podem ser penalizados criminalmente caso não haja um atendimento adequado às demandas dos órgãos fiscalizadores. 

6. Planejamento Tributário ineficiente

Não planejar a organização das finanças é outro dos maiores erros tributários. Uma empresa não pode se dar ao luxo de ignorar as alternativas mais simples, correta e econômica para pagar os impostos.

Não acompanhar as principais tendências do planejamento tributário revela as dificuldades no compreendimento das boas práticas de gestão financeira em curto prazo.

Se um concorrente tiver uma administração de pagamento de tributos mais eficaz que a sua, ele terá melhores condições para honrar compromissos com fornecedores e o setor público. Isso, com certeza, vai impactar na maneira como ele é visto pelo mercado e público-alvo, tornando-o mais competitivo e atrativo.

Quais as consequências de erros tributários para o futuro de uma empresa?

Um dos fatores mais marcantes de uma gestão tributária ruim é a diminuição da competitividade. Ao não dar o devido valor ao regime de pagamento de impostos, a empresa perde a chance de potencializar seus recursos financeiros.

Além das já citadas multas, algumas das consequências são a dificuldade de investir em soluções tecnológicas que facilitem a administração de processos, relacionamento com os clientes e o gerenciamento das finanças, por exemplo.

Se uma empresa já estiver com dificuldades financeiras, será obrigada a fechar as portas por não conseguir quitar os tributos e as multas aplicadas. Isso comprova como o planejamento tributário é importante no mundo corporativo.  

Como você pode evitar erros tributários em sua empresa?

Uma boa prática para evitar este tipo de problema é ficar atento a indicadores financeiros relevantes, como o total de obrigações entregues (impostos pagos, declarações enviadas, contribuições quitadas etc.), a quantidade de obrigações entregues corretamente e o número de notas fiscais entregues no prazo estipulado pela legislação.

É importante que a empresa fique atenta a quantidade de notas fiscais canceladas ou rejeitadas e ao índice de créditos recuperados (parâmetro que mede as restituições tributárias em um período). Esses indicadores ajudam a entender como uma companhia está adotando o gerenciamento financeiro. 

Uma alternativa para minimizar os erros tributários é contar com um software de gestão robusto, como o desenvolvido pela ERPFlex. Essa ferramenta possibilita integrar departamentos, automatizar os procedimentos fiscais e acompanhar o pagamento de impostos de maneira mais eficiente.

Se você está em busca de uma solução tecnológica para melhorar a gestão do seu negócio, visite o nosso site agora mesmo! Estamos à disposição para ajudar sua empresa a usar a tecnologia de forma mais estratégica e inteligente!

Inventário de estoque: como um sistema ERP pode ajudá-lo!

inventário de estoque

Um dos processos mais importantes para qualquer empresa é realizar o inventário de estoque. Essa atividade tem grande importância por fazer um relatório de tudo o que existe na companhia.

Existem diversos benefícios nesta prática, que vão do cumprimento da legislação até o controle de todos os tipos de produto presentes. Para isso, porém, o indicado é compreender bem seu funcionamento.

Para saber como fazer um inventário de estoque, confira o texto abaixo. Mais do que isso, descubra também quais são suas vantagens e o porquê de sua importância para a organização.

Como fazer o inventário de estoque?

A primeira grande dúvida a respeito do inventário de estoque é sobre como fazer e por onde começar. Muitos são os questionamentos levantados por qualquer um que vá fazer essa atividade. Dessa forma, o ideal é seguir um passo a passo para não pular nenhuma etapa e acabar prejudicando o processo como um todo.

01. Classifique os itens

Para iniciar seu inventário de estoque, você deve classificar todos os itens que possui. Existem diversas maneiras de fazer isso, sendo mais aconselhado organizar os produtos semelhantes em uma mesma categoria.

Dessa forma, fica mais simples encontrar o que busca ou identificar a funcionalidade de determinado produto. Em geral, essa classificação pode ser feita pelo próprio sistema ERP que a companhia utiliza para sua rotina.

02. Identifique a rotatividade

Em seguida, um termo que merece sua atenção é o “giro de estoque”, que representa a rotatividade dos itens. Ou seja, com essa análise, você poderá saber qual a frequência que vende determinado produto e, quando ele precisa ser reposto.

Esse dado em específico te permitirá compreender a forma como suas vendas ocorrem e o número mínimo de itens que você precisa ter em seu estoque.

03. Defina o tipo de inventário

As empresas podem apresentar estratégias distintas na hora de realizar seu inventário de estoque. Não à toa, há alguns tipos de inventário para se escolher, sendo necessário levar em consideração sua realidade.

· Geral: Análise completa para contabilidade e gestão de patrimônio;

· Dinâmico: Análise parcial dos itens dispostos no estoque;

· Anual: Análise completa ou parcial ao final do período fiscal;

· Rotativo / Cíclico: Análise periódica de acordo com a estratégia da companhia e suas necessidades;

· Permanente: Análise automatizada e constante com auxílio de um programa ou sistema.

04. Defina uma periodicidade

Para funcionar corretamente, um inventário de estoque não pode ser realizado a qualquer momento. O mais indicado é que este seja feito em dias e horários pré-definidos a fim de buscar uma maior assertividade.

A justificativa para isso está em evitar momentos de excesso de demanda, datas comemorativas ou qualquer outro fator externo ou interno que possa influenciar nos resultados. Lembre-se também de optar por datas e horários com menos movimento e maior segurança.

05. Confira os dados

Como se sabe, qualquer processo pode contar com falhas, sejam elas humanas ou relacionadas a outros aspectos. No inventário de estoque não é diferente, sendo necessário realizar uma conferência antes de finalizar a prática.

Para isso, o ideal é fazer uma contagem duplicada, com dois colaboradores se revezando. Dessa forma, elimina-se qualquer erro- sendo que, se os números não baterem, é preciso uma terceira pessoa para tirar a dúvida.

06. Compare os resultados

Para finalizar o inventário de estoque, chega o momento de verificar os dados obtidos com a ajuda do seu sistema ERP. Aqui, o foco está em buscar por falhas, tanto no processo quanto no próprio software.

Essa é também uma etapa importante para deixar suas duas bases de dados semelhantes, fugindo assim das análises divergentes. É preciso ter certeza de que todos os dados estejam iguais, independentemente de onde serão conferidos ou armazenados.

Quais os benefícios do inventário de estoque?

Ao realizar todo o passo a passo citado acima, você terá em suas mãos informações valiosas que te ajudarão a realizar análises, criar relatórios, treinamentos e evitar falhas, o que consequentemente levará a um planejamento estratégico mais assertivo. Essas, entretanto, são apenas algumas das vantagens de investir no inventário de estoque. Outros exemplos são:

· redução de perdas: com o processo realizado adequadamente, se reduz ou até acaba com as perdas de itens;

· otimização do espaço: o inventário possibilita uma organização e otimização do espaço;

· gestão eficiente: ao compreender todo seu estoque, você pode geri-lo de maneira mais completa e assertiva;

· atendimento ao cliente: com menos erros, os clientes recebem sempre o que foi comprado e dão mais valor à companhia;

· decisão de compras: ao entender a rotatividade dos produtos, você pode comprar de maneira mais inteligente;

· comunicação: da mesma forma, é possível criar campanhas de marketing para eliminar os itens que sobraram;

· Compliance: Por fim, é necessário estar de acordo com o FISCO para não haver nenhum problema fiscal ou até legal.

Como otimizar meu inventário de estoque?

Um grande aliado na hora de realizar um inventário de estoque é o sistema ERP. Esse software te auxiliará em todas as etapas citadas, bem como garantirá resultados mais efetivos. Tudo isso se dá por sua capacidade de automatizar os processos, excluindo o exaustivo trabalho manual.

Conheça o ERPFlex e melhore seu inventário de estoque!

Sem dúvida alguma, o inventário de estoque é um dos processos mais importantes em qualquer organização. É ele, afinal, que garantirá a eficiência da organização como um todo, além de assegurar a entrega dos pedidos. Realizá-lo de forma manual, porém, não é condizente com uma empresa moderna e que deseja crescer. Para isso, o mais indicado é contar com parceiros com experiência e conhecimento do mercado.

A ERPFlex é uma empresa com mais de 15 anos no mercado de software, tendo atendido mais de 2.000 clientes dos mais diversos setores nesse período. Com ampla experiência e conhecimento na área tecnológica, oferece tudo que você precisa para alcançar os melhores resultados.

Para isso, conta com uma equipe de mais de 70 pessoas, altamente treinadas para te ajudar em qualquer tarefa. O propósito de todos eles, junto à empresa, é impulsionar o crescimento do seu negócio por meio das soluções mais modernas disponíveis. E um sistema ERP com tudo o que você precisa é a solução ideal.

Ficou interessado? Marque uma reunião com um dos especialistas da ERPFlex e descubra como podemos te ajudar a conseguir melhores resultados!

Indicadores de gestão de estoque: saiba aplicá-los!

Diversas são as empresas que utilizam indicadores de gestão de estoque para administrar suas operações. A análise desses indicadores possibilita controlar melhor “tudo o que entra e sai” de uma companhia. Mais do que isso, é uma estratégia interessante para planejar suas compras e seus processos logísticos e operacionais.

Sabendo dessas informações, é fácil compreender a importância do recurso, também conhecido como KPIs — Key Performance Indicators — no ambiente corporativo. Ele se apresenta, então, como uma forma de monitorar constantemente o desempenho dos mais variados fatores, da armazenagem às perdas. E isso, especialmente em mercados competitivos, pode ser um grande diferencial.

Para entender melhor sobre os indicadores de gestão de estoque e quais são os principais, fique atento. No texto abaixo, você encontrará os 7 mais utilizados, bem como sua aplicação na rotina de uma organização.

Conheça os 7 principais indicadores de gestão de estoque

Se você pesquisar, encontrará os mais diversos indicadores de gestão de estoque, dos mais úteis aos nem tão aplicáveis. Assim, o mais interessante é focar nos principais. Ou

seja, naqueles que, de fato, farão a diferença em sua empresa. Sabendo disso, sugerimos conhecer os 7 mais utilizados por grandes corporações, os quais têm tudo para facilitar na rotina de sua organização.

1. Giro de estoque;

2. Ruptura de estoque;

3. OSA;

4. Perdas no estoque;

5. Taxa de retorno;

6. Tempo de reposição;

7. Ponto de pedido.

1. Giro de estoque

Este é um dos mais importantes KPIs que você pode ter, já que te auxilia a identificar itens encalhados. Para isso, ele se utiliza de uma fórmula para avaliar o tempo que tal produto passa “empoeirando” em suas prateleiras.

A conta a ser feita é simples, consistindo na divisão do total de vendas do item por sua média de estoque. Esta, por sua vez, é descoberta por meio da soma do estoque inicial e do estoque final, com o resultado dividido por 2. Entender o resultado facilita na compra e na atualização do que se tem à venda.

2. Ruptura de estoque

Basicamente, é um indicador que tem como objetivo atender a demanda de determinado item. Para isso, busca compreender a quantidade de faltas presentes em seu estoque.

Basta analisar a quantidade de produtos que são ofertados e o percentual deles que está indisponível. Assim, se você trabalha com 20 peças, mas 5 estão em falta, sua ruptura é de 25%. Ou seja, 1 em cada 5 produtos está indisponível para venda.

3. OSA

Com uma lógica semelhante à do tópico anterior, o OSA — On Shelf Availability — pretende te apresentar a disponibilidade de um item de acordo com sua procura. Este é um dos indicadores de estoque mais valorizados, visto que traz consigo dados referentes ao histórico e à projeção de vendas.

Em posse dessa informação, se faz possível atualizar toda a estratégia de uma organização, em especial no que diz respeito a compras e financeiro. Seus resultados, portanto, implicam no gerenciamento da distribuição, bem como no controle de excessos e faltas no estoque.

4. Perdas no estoque

Sem dúvida, este é um dos indicadores que mais preocupam os gestores. Ainda que extremamente prejudicial, esse é um acontecimento frequente em diversas empresas. Por isso, se faz necessária a utilização de um indicador para controlar sua existência.

Os motivos para que isso ocorra são inúmeros, incluindo furtos, falhas no armazenamento e quebra dos produtos. Analisar cada um desses tópicos, permite que o gestor tome as devidas providências. Diminuir esse índice deve ser uma das principais prioridades de qualquer empresa.

5. Taxa de retorno

Este é um dos indicadores que mostra o retorno de produtos ao estoque, seja por motivos de qualidade ou trocas. Na prática, estes são produtos que já foram vendidos,

saíram da empresa, mas retornaram por alguma razão. Além de preocupar bastante os gestores, é um dos indicadores de gestão de estoque que podem levar a grandes mudanças na companhia.

Para entender esse KPI, se faz preciso aplicar uma fórmula igualmente simples às demais apresentadas acima. Basta dividir o número de itens retornados pelo número de itens vendidos. O resultado deve, então, ser dividido por 100 para descobrir seu valor percentual.

6. Tempo de reposição

É mais do que comum que as empresas se preocupem com a venda de itens para alcançar seus resultados e aumentar o faturamento. Para isso se faz necessário investir na reposição dos produtos, evitando a tal falta mencionada acima.

A ausência de um determinado produto em seu estoque pode afastar um potencial cliente, já que se você não possui o item desejado, ele irá procurar nos concorrentes. O impacto é negativo ao ponto de impossibilitar uma experiência de compra.

A fim de evitar este cenário, é ideal compreender o tempo para que essa reposição ocorra. Aqui, inclui-se não somente o período referente ao pedido, mas também sua entrega, conferência e cadastro.

Basicamente, é o tempo do momento em que é feito o pedido até a peça estar disponível para venda. Com base nesse valor, é possível projetar o tamanho necessário de estoque, bem como a quantidade de itens.

7. Ponto de pedido

Por fim, se faz necessário utilizar os indicadores acima e, com ele, calcular o momento correto de realizar os pedidos. Ou seja, com base no tempo de reposição e na média de vendas, você consegue descobrir quando é preciso fazer o pedido para que não haja rupturas.

Para calcular, basta multiplicar o consumo médio de determinado item pelo tempo de reposição. Além disso, é indicado adicionar uma margem de segurança, útil para momento em que a demanda aumenta repentinamente. Ao final, terá o período, em dias, necessário para evitar qualquer falta.

Conclusão

Como muitas empresas acabam aprendendo do modo mais difícil, contar com bons indicadores de gestão de estoque é primordial. Dessa forma, para crescer e ganhar espaço no mercado, é necessário investir em soluções que te auxiliem no processo. Nesse momento, entretanto, o mais indicado é contar com parceiros que te propiciem a melhor experiência.

Como um sistema de gestão te auxilia com esses indicadores, a ERPFlex é uma empresa com mais de 15 anos no mercado de software e já atendeu mais de 2.000 clientes dos mais diversos setores nesse período. Com ampla experiência e conhecimento na área tecnológica, oferece tudo que você precisa para alcançar os melhores resultados.

Para isso, conta com uma equipe de mais de 70 pessoas, altamente treinadas para te ajudar em qualquer tarefa. O propósito é impulsionar o crescimento do seu negócio por meio das soluções mais modernas disponíveis.

E um sistema ERP com tudo o que você precisa é a solução ideal. Alguns dos recursos ERPFlex para gestão de estoque são: informações sobre os prestadores de serviços atualizadas em tempo real, relatórios, certificados e laudos técnicos em apenas 20 minutos e redução de custos.

Se você quer saber mais, ou ficou alguma dúvida, agende uma reunião com um dos nossos especialistas ERPFlex e descubra como podemos te ajudar a conseguir os melhores resultados.